O motorista da carreta envolvida na morte do professor Mauro Celso Azevedo Guimarães, de 44 anos, no início da tarde desta quarta-feira (09), pode responder criminalmente pelo acidente. Na ocasião, uma bobina de navio se desprendeu do veículo e atingiu a vítima, que não resistiu ao impacto e morreu no local.
Além do motorista, a empresa responsável pela carga também pode responder criminalmente. Segundo a PM, havia irregularidade na amarração das bobinas transportadas: três delas não estavam devidamente amarradas.
O Conselho Nacional de Trânsito estabelece normas de segurança para o transporte de cargas, e determina o material que deve ser utilizado na amarração e como ela deve ser feita.
O gerente de fiscalizações do Detran defende que a conduta do motorista não deve ser considerada culposa. Para ele, não se pode dizer que o resultado não foi intencional.
Após o acidente, o motorista da carreta, de 50 anos, ficou dentro do veículo. Ele fez o teste do bafômetro, que não constatou ingestão de bebida alcoólica e foi levado para a Delegacia Regional de Vila Velha, onde prestou esclarecimento e foi liberado pelo delegado de plantão.
O delegado explicou que o caso agora irá para a Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito para ser investigado. O desejo dos familiares é que a investigação corra rapidamente, para que casos como este não se repita
A vítima era professor de História e havia acabado de sair de uma escola no bairro Aparecida, em Cariacica.
A Polícia Civil informa que o caso seguirá sob investigação na Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (DDT). Somente após o resultado do laudo da pericia poderá ser totalmente descartado se o condutor da carreta tinha possibilidade de culpa.