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Pesquisa aponta que mulheres são minoria entre dependentes

O estudo, encomendado pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), fez levantamentos domiciliares e, pela primeira vez, nos locais de consumo coletivo de crack

Pesquisa aponta que mulheres são menos dependentes Foto: Divulgação

São Paulo – Considerado o mais completo estudo feito até hoje sobre o perfil epidemiológico dos dependentes de crack, a Estimativa do Número de Usuários de Crack e/ou Similares nas Capitais do País, feita pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mostra que 22% dos viciados nesse subproduto mais sujo e barato da cocaína são mulheres.

O estudo, encomendado pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), divulgado no domingo, 01, pelo jornal O Estado de S. Paulo, fez levantamentos domiciliares e, pela primeira vez, nos locais de consumo coletivo de crack. Das 50 pessoas entrevistadas, quatro eram mulheres com filhos – uma delas, grávida.

Os pesquisadores ressaltam que estudos anteriores, só com entrevistas domiciliares, apontavam uma proporção maior de mulheres (40%). “Tal achado está em sintonia com a literatura nacional, que aponta presença masculina maior em cenas abertas e na interface com o tráfico”, observa a Fiocruz.

Em cidades pequenas do interior, a existência de “cracolândias” é menor do que nas grandes cidades, o que não significa que o uso de drogas também seja reduzido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.