O Brasil continua no grupo de países com “proficiência baixa” em língua inglesa. De acordo com um estudo divulgado pela EF Education First, empresa de educação internacional, o país ficou em 53ª posição, com pontuação de 50, 93. O ranking mede o nível de conhecimento de inglês em 88 países que não têm a língua como idioma nativo e, desde 2011, o Brasil aparece em apenas duas posições: baixa ou muito baixa.
O País que ficou em primeiro lugar no ranking foi a Suécia, que obteve pontuação de 70.72 e apareceu no estudo na classificação de proficiência muito alta. É a quarta vez que o país europeu lidera a lista.
No ranking por regiões brasileiras, o Espírito Santo aparece em última posição no índice de proficiência baixa, ficando a frente de estados como Rio Grande do Norte, Maranhão, Alagoas, Goiás e Bahia, que apresentaram proficiência muito baixa. Dos estados brasileiros, o único que apresentou proficiência moderada foi São Paulo, que ficou em primeiro lugar no ranking das regiões do Brasil.
A oitava edição do estudo, que começou em 2011, se baseia em dados de testes realizados com mais de 1,3 milhão de pessoas em todo o mundo, com média de idade de 26 anos. Ele mostra ainda que, durante o período, foi observado também que as mulheres falam melhor inglês do que os homens.
Segundo o estudo, a constatação tem sido válida para todos os oito índices do EF EPI e a diferença entre homens e mulheres até chegou a se estreitar em 2016, mas aumentou novamente neste ano.
Ranking completo do EPI 2018:
Países com proficiência “muito alta”
1º) Suécia (70,72)
2º) Holanda (70,31)
3º) Singapura (68,63)
4º) Noruega (68,38)
5º) Dinamarca (67,34)
6º) África do Sul (66,52)
7º) Luxemburgo (66,33)
8º) Finlândia (65,86)
9º) Eslovênia (64,84)
10º) Alemanha (63,74)
11º) Bélgica (63,52)
12º) Áustria (63,13)
Países com proficiência “alta”
13º) Polônia (62,45)
14º) Filipinas (61,84)
15º) Suíça (61,77)
16º) Romênia (60,31)
17º) Croácia (60,16)
18º) Sérvia (60,02)
19º) Portugal (60,02)
20º) República Tcheca (59,99)
21º) Hungria (59,51)
22º) Malásia (59,32)
23º) Grécia (58,49)
24º) Eslováquia (58,11)
25º) Bulgária (57,95)
26º) Lituânia (57,81)
27º) Argentina (57,58)
Países com proficiência “moderada”
28º) Índia (57,13)
29º) Nigéria (56,72)
30º) Hong Kong, China (56,38)
31º) Coreia do Sul (56,27)
32º) Espanha (55,85)
33º) Líbano (55,79)
34º) Itália (55,77)
35º) França (55,49)
36º) Costa Rica (55,01)
37º) República Dominicana (54,97)
38º) Bielorrússia (53,53)
39º) Senegal (53,50)
40º) Uruguai (53,41)
41º) Vietnã (53,12)
42º) Rússia (52,96)
43º) Ucrânia (52,86)
44º) Macau, China (52,57)
Países com proficiência “baixa”
45º) Geórgia (52,28)
46º) Chile (52,01)
47º) China (51,94)
48º) Taiwan, China (51,88)
49º) Japão (51,80)
50º) Paquistão (51,66)
51º) Indonésia (51,58)
52º) Albânia (51,49)
53º) Brasil (50,93)
54º) Etiópia (50,79)
55º) Guatemala (50,63)
56º) Panamá (49,98)
57º) México (49,76)
58º) Sri Lanka (49,39)
59º) Peru (49,32)
60º) Colômbia (48,90)
61º) Bolívia (48,87)
62º) Egito (48,76)
63º) Bangladesh (48,72)
64º) Tailândia (48,54)
65º) Equador (48,52)
Idiomas Sem Fronteiras
A pesquisa destaca, como iniciativas de aprendizagem de inglês o Brasil, Idiomas Sem Fronteiras, criado pelo Ministério da Educação do Brasil em 2014. O objetivo é preparar os alunos para estudar no exterior e envolve sete idiomas: inglês, francês, alemão, italiano, japonês, mandarim e espanhol. Além disso, o Idiomas Sem Fronteiras fornece formação linguística por meio de cursos presenciais, online e testes de proficiência.