Nesta quinta-feira (6), é comemorado o Dia Nacional do Doador de Medula Óssea, e para celebrar a data, o Hospital Evangélico de Cachoeiro faz um apelo para o cadastro de doadores no município. Atualmente, no Espírito Santo, são cinco os pontos de coletas, que são os Hemoes de Vitória, Colatina, São Mateus, Linhares e Serra.
A medula óssea é a matriz do sangue e fica na parte interna dos ossos. Na medula estão as células-mãe, que dão origem aos glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. O transplante é indicado para pessoas com doenças que prejudicam a produção de sangue pela medula, como: leucemias, aplasias de medula óssea e crianças com alguma doença genética.
“O importante é que se a pessoa se cadastrar, quando for chamada, compareça e faça a doação. É fundamental não desistir, pois essa pode ser a única chance de salvar a vida de alguém”, comenra a assistente social do Banco de Sangue do Hospital Evangélico de Cachoeiro (HECI), Tatiana Alemonge.
A medula a ser transplantada precisa vir de um doador voluntário. O paciente tem 25% de chance de encontrar um doador compatível entre os familiares, principalmente irmãos. Porém, quando isso não acontece, procura-se um doador compatível no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME).
Podem se cadastrar todas as pessoas com idade entre 18 e 54 anos e com bom estado de saúde. Se houver compatibilidade, o doador é convocado para um exame de sangue mais detalhado, que será avaliado por um clínico, certificando seu bom estado de saúde. O médico é quem informa ao doador sobre a melhor forma de coleta de células para o paciente que receberá a medula, de acordo com a doença e da fase em que se encontra.
Doação
Existem duas formas de coleta de medula: a direta, com agulhas, na região das nádegas, de onde retira-se uma quantidade de medula equivalente a uma bolsa de sangue. Este procedimento dura 40 minutos e é feito com o doador anestesiado, que ao final fica um dia em observação e pode ir para casa no dia seguinte.
Também pode ser coletada por meio de veia, que é realizado pela máquina de aférese. O doador recebe um medicamente por cinco dias que estimula a proliferação das células-mãe. Elas migram da medula para as veias e são filtradas, cujo processo dura em média quatro horas. É o doador juntamente ao médico que decidem sobre a forma de doação.
Depois de um tratamento que destrói a própria medula doente, o paciente recebe uma transfusão com a nova medula e em duas semanas já estará produzindo células novas.