O desastre ocorrido com o rompimento da barragem de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais, deixou, ao menos, sete mortos. A informação foi confirmada pelo Major da Polícia Militar, Flávio Santiago, chefe da imprensa da corporação, ao R7.com na noite desta sexta-feira (25).
O Corpo de Bombeiros, no local, informou que o número de desaparecidos já chega a 300 pessoas. Rejeitos de lama atingiram a cidade na tarde desta sexta-feira.
Segundo os bombeiros, 51 oficiais e seis aeronaves estão empenhados no local. Os helicópteros estão realizando o resgate de inúmeras pessoas ilhadas em diversos pontos a todo momento.
A Vale do Rio Doce, empresa responsável pela barragem, divulgou nota sobre o ocorrido. Segundo o comunicado, a barragem estava localizada na Mina Feijão.
O presidente da Vale, Fábio Schvartsman, disse, ao jornal O Globo, que a barragem de Brumadinho estava não ativa desde 2015 e em processo de descomissionamento. Schvartsman afirmou que ainda não há dimensão do tamanho do impacto, apesar de reconhecer que deva haver muitas vítimas.
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“Como vou dizer que a gente aprendeu (após o acidente de Mariana) se acaba de acontecer um acidente desses? O que posso dizer foi o que a gente fez depois do acidente. Viramos todas as barragens do avesso e contratamos as melhores auditorias do mundo para verificar o estado de todas elas. Fizemos tudo que a gente entende que era possível para garantir a segurança e a estabilidade. O fato é que não sabemos o que aconteceu e o que ocasionou, mas certamente vamos descobrir”, completou.
Ele informou que irá a Brumadinho tão logo haja climáticas para tal e reconheceu que houve um vazamento “significativo” e que deve haver muitas vítimas. “A região é de acesso muito difícil e uma região muito afastada. Tinham muitos funcionários da Vale no momento. Infelizmente, deve ter muitas vítimas”, disse.
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