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Mulher atropelada por ônibus no Terminal de Carapina tem perna amputada

Família reclama que até o momento não houve retorno por parte da empresa responsável

Marcelo Pereira

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução/ WhatsApp TV Vitória
Cozinheira foi atropelada por um ônibus do Transcol dentro do Terminal de Carapina, na Serra, na noite da última segunda-feira (10)

A mulher que foi atropelada por um ônibus do Transcol, na noite de segunda-feira (10), dentro do Terminal de Carapina, na Serra, teve a perna esquerda amputada e terá que usar uma prótese. 

A cozinheira Tatiane Maia, 43 anos, passou por uma cirurgia e está estável na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital de Urgência e Emergência (HEUE), em Vitória, segundo informações da família. 

Uma das filhas, que preferiu não se identificar, disse que a empresa responsável pelo ônibus ainda não se manifestou sobre o acidente e não procurou sequer saber do estado de saúde da mãe. 

"É lamentável porque já era para ter aparecido alguém e ter perguntado por ela. Mas, até agora, nada! Não sei nem eles sabem como está a situação dela lá. Seria o mínimo", reclama. 

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Ela disse que a mãe se recupera bem da cirurgia. "Ela não corre risco. A cirurgia correu bem. Amputou a perna abaixo do joelho. Mas a gente sabe que vai dar certo, sim", reforça. Ela conta que no momento do acidente a mãe estava indo encontrar uma outra filha e não viu que o ônibus estava se aproximando.

Foto: Reprodução redes sociais
Cozinheira Tatiane Maia passou por uma cirurgia e teve a perna esquerda amputada

Ela ficou sabendo do acidente da mãe por meio de amigos que enviaram fotos e imagens pelo celular. "Me mostraram uma imagem e eu reconheci a imagem da minha mãe", relembra.

A postura de alegria e de positividade da cozinheira vai fazer a diferença em sua recuperação, acredita a filha. "Ela é uma mulher sensacional. A gente lamenta muito a perda do membro dela. Mas ela vai tirar de letra. A força que falo é a que move uma mulher resiliente a vida inteira", analisa.

A família pretende entrar na Justiça em busca de indenização para o que aconteceu com Tatiane. Irão aguardar ela sair da UTI para dar início aos procedimentos jurídicos. "Não demos início ao processo porque o advogado quer conversar com ela. Assim que ela sair da UTI e tiver condições de receber mais visita, iremos pedir que o advogado faça esse contato junto à empresa", planeja.

Empresa diz que aguarda boletim de ocorrência

Por meio de nota, a empresa responsável pelo veículo lamentou o fato e disse que aguarda o boletim de ocorrência ser finalizado no Batalhão de Trânsito da Polícia Militar. Aí, irá encaminhar o documento à seguradora que fará o contato com a família. 

A Polícia Militar foi procurada para comentar sobre o prazo para confecção do boletim mas não respondeu.

Já a Polícia Civil informou que, em acidentes sem mortes e nem detidos em flagrante, a legislação exige que a vítima manifeste interesse para que a ação penal seja iniciada.

Orienta que a vítima ou um representante legal vá à delegacia do bairro onde mora ou à Delegacia de Delitos de Trânsito para representar contra o autor, utilizando o boletim do Batalhão de Trânsito. 

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