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Ajuda ao povo Yanomami: saiba onde fazer doações para indígenas

Desde o dia 16 de janeiro, os indígenas estão sendo resgatados com graves casos de desnutrição, malária e outras doenças

Foto: Reprodução TV Vitória

A Central Única das Favelas (Cufa) do Espírito Santo está com dois pontos de doações de alimentos não-perecíveis destinados ao povo Yanomami, que vivem em Roraima. Desde o dia 16 de janeiro, os indígenas estão sendo resgatados com graves casos de desnutrição, malária e outras doenças. 

Em entrevista ao JTVV da TV Vitória/ Record TV, o presidente da Cufa Espírito Santo, Gabriel Nadipeh, explica que o órgão realiza a campanha do dia 27 de janeiro até o dia 27 de fevereiro, com a arrecadação de produtos básicos. 

“Estamos recebendo alimentos não-perecíveis, produtos de limpeza e higiene pessoal, itens básicos que são de extrema importância para as regiões do povo Yanomami”, destacou. 

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A ajuda também pode ser realizada por meio de dinheiro para a Cufa Nacional. O objetivo é arrecadar R$ 3 milhões para a construção de duas unidades de saúde em Roraima. As doações podem ser feitas por meio do Pix: [email protected].

“O hospital mais próximo aos povos é muito distante, por isso, gostaríamos de realizar essas duas unidades que vão ajudar a situação pela qual eles estão passando”, explicou. 

Confira os pontos de doação 

Na sede da Cufa: Rua Flamingo, nº 29, em Novo Horizonte, na Serra.
Na Rodovia Serafim Derenzi, nº 1735, em Inhanguetá, Vitória.  

– Na farmácia Nossa Senhora das Graças, na Praça Getúlio Vargas, em São Torquato, Vila Velha. 

Emergência em território indígena 

Nesta terça-feira (31), o governo federal publicou um decreto com medidas para enfrentar emergência na terra Yanomami, como o abastecimento de água potável, alocação de cisternas e perfuração de poços artesianos. Além fornecimento de alimentos relacionados com a cultura, crenças e as tradições indígenas.

O ato autoriza os ministros da Defesa, Saúde, Desenvolvimento Social e dos Povos Indígenas a requisitar bens, servidores e serviços necessários ao transporte de equipes de segurança,  de saúde e de assistência. 

Há 10 dias, o Ministério da Saúde declarou emergência de saúde pública para combater a desassistência de indígenas na região. Na última quarta-feira (25), a Polícia Federal abriu inquérito para apurar se houve crime de genocídio e omissão de socorro contra os indígenas.

*Com informações da repórter Luana Damasceno da TV Vitória/ Record TV 

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Repórter do Folha Vitória, Maria Clara de Mello Leitão
Maria Clara Leitão Produtora Web
Produtora Web
Formada em jornalismo pelo Centro Universitário Faesa e, desde 2022, atua no jornal online Folha Vitória