Banhistas são queimados por águas-vivas na Praia da Costa; saiba o que fazer
Número de casos aumenta no verão devido ao período de reprodução. Dermatologista orienta a jogar vinagre no ferimento
A estação mais quente do ano pede um mergulho refrescante no mar das praias do Espírito Santo. Entretanto, os banhistas que frequentam as praias do litoral capixaba têm sofrido com queimaduras causadas por águas-vivas, que se reproduzem na estação.
Uma das vítimas do animal foi a estudante Lara Heimbruck. Em entrevista ao Jornal da TV Vitória, da TV Vitória / Record TV, ela contou que foi queimada na última semana, no momento em que estava na Praia da Costa, em Vila Velha.
"O animal agarrou na minha perna no momento em que estava saindo da água. Com a situação fui para o hospital, a dor era muito grande. Passaram vinagre no ferimento porque ele neutraliza o veneno", destacou.
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Por meio de uma nota, a Secretaria de Meio Ambiente de Vila Velha informou que, durante o verão e também em dias de ventos fortes, o número de águas-vivas no litoral cresce, por conta do período de reprodução das espécies. Com a tendência, a quantidade de acidentes com esses animais também aumenta.
A médica dermatologista Caroline Felipe explica que a água-viva, em contato com a pele, libera toxinas que causam queimaduras. A remoção deve ser feita ainda dentro do mar.
"Jamais jogar água doce, nem xixi, pois elas agravam a queimadura, o melhor alternativa é voltar para dentro do mar e jogar vinagre, que possui a capacidade de neutralizar a sensação de desconforto no local", descreveu.
Em alguns casos, os acidentes com a água-viva podem ser graves, por isso, quando possível, áreas com a presença do animal devem ser evitadas.
"Algumas pessoas podem ter uma reação anafilática grave e não conseguirem respirar, por conta do veneno que é presente no animal. Entretanto, as reações mais comuns são uma grande dormência no local, vermelhidão", disse.
*Com informações do repórter Rodrigo Schreder, da TV Vitória/ Record TV
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