Dino (divulgador de notícias)

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Mercado de Private Label cresce mais de 20% no Brasil

Entre 2019 e 2022 o gasto dos brasileiros com produtos de marcas próprias aumentou mais de 22%.

Foto: Divulgação/DINO

Com a alta da inflação o brasileiro vem repensando a seleção e compra de muitos produtos. Para conseguir driblar o aumento nos preços, os consumidores têm deixado de adquirir marcas conhecidas e colocado no carrinho produtos de marcas próprias (também conhecidos como Private Label). 

É o que indicam os dados levantados pela Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização (Abmapro): entre janeiro de 2019 e janeiro de 2022, o consumo dos brasileiros com Private Label aumentou mais de 22%.

Esse crescimento também é justificado pelo fato de que apostar em marcas próprias é vantajoso tanto para o consumidor final (que consegue comprar até 120% mais itens pagando até 30% menos, segundo a Abmapro), quanto para as marcas — que aumentam os lucros e cortam custos sem perder a qualidade dos seus produtos.

Marcas próprias também destacam-se no setor agrícola

Mesmo que a economia brasileira volte a ficar estável, e a inflação deixe de influenciar tanto na decisão de compra das pessoas, a tendência é que o mercado Private Label siga crescendo nos mais diversos setores. No agrícola, que representa 27,4% do PIB nacional, não é diferente: várias empresas também têm investido em marcas próprias para otimizar os custos de produção.

Este é o caso de empresas de fertilizante foliar (essenciais para potencializar a produtividade das lavouras), que buscam alternativas para desenvolver e gerir suas marcas próprias. Para viabilizar o negócio, essas empresas precisam contar com parceiros que operem toda a cadeia produtiva.

A empresa INNTEQ (Indústria Nacional de Tecnologia Química) é um exemplo de parceria tipo Private Label. Além de ter um portfólio próprio de fertilizantes especiais, também produz produtos sob demanda, moldando-se, assim, às necessidades de cada cliente que busca ter sua marca própria.

Segundo Artur Barros, Diretor Executivo da INNTEQ, "o grande diferencial [do private label] foi entender as dores, na prática e desenvolver as soluções. Nosso background na distribuição agrícola e também na gestão de marca própria de fertilizante nos chancelou a executar este projeto.”

SERVIÇO

A INNTEQ surgiu em 2022 através do processo de spin-off (cisão) da operação de fertilizante foliar do Grupo Central Campo, composto por empresas com forte atuação no setor do agronegócio desde 2003.

O empreendimento, baseado no modelo Private Label, foi fruto de um investimento de mais de 9 milhões de reais, e tem capacidade para produzir por ano 6 milhões de litros e 7 mil toneladas de fertilizantes especiais.