Durante nevasca, mulher dá à luz no McDonald's: “McBaby”
Analysia Black estava com fortes contrações e não conseguiu esperar para dar à luz em um local mais apropriado
Inacreditável!
Analysia Black estava a caminho de uma maternidade na cidade de Muskego, nos Estados Unidos, durante uma nevasca, quando precisou realizar uma parada em uma lanchonete do McDonald's.
No entanto, essa história não se trata do último desejo de uma grávida. A mulher estava com fortes contrações e não conseguiu esperar para dar à luz em um local mais apropriado.
“Eu estava tipo: 'Não, está acontecendo agora. Precisamos parar'”, contou a estadunidense à Fox Digital.
Assim, no meio do caminho, o marido Daniel estacionou o carro no estacionamento da filial da rede de fast food, o local que parecia menos inadequado para a situação.
Em trabalho de parto, a mãe de três filhos saltou do carro e pulou no porta-malas do veículo. Sua mãe, que os seguia em outro veículo, entrou no estacionamento do McDonald's logo atrás deles.
“Ele foi muito reconfortante e segurou minha mão o tempo todo”, elogiou Anaylisia sobre a atitude solidária de seu esposo. “Estava deitada no nosso porta-malas e pensava: 'Oh, meu Deus. Isso está acontecendo no McDonald's. Não consigo acreditar'”, completou.
O nascimento do bebê foi inesperado, não só por conta do local não planejado, mas também porque ocorreu duas semanas antes da data prevista para o parto.
De acordo com informações do Extra, quando a polícia e os paramédicos chegaram, o filho de Analysia já estava com a cabeça para fora do corpo dela.
“Assim que soube que os paramédicos estavam lá, fiz muita força. Em poucos minutos, eles pegaram o bebê”, relatou.
Anaylisia não pôde segurar Micah até entrar na ambulância, pois os paramédicos precisavam verificar a saúde do recém-nascido. Quando o bebê nasceu, uma tempestade atingiu a cidade, cobrindo-a com mais de 15 centímetros de neve.
Nas redes sociais, as condições meteorológicas e o local do parto renderam apelidos a Micah, como McFlurry, Mickey D's e McBaby.
Inclusive, este não foi o primeiro caso de um nascimento inesperado na “maternidade McDonald's”. Em novembro de 2022, Nandi Ariyah Moremi Phillips nasceu no banheiro de uma filial em Atlanta, na Geórgia, EUA.
A situação foi semelhante à de Analysia. Com fortes contrações, Alandria Worthy era levada de carro pelo marido, Deandre, até uma maternidade.
No entanto, ela pediu para fazer uma parada no meio do caminho, pois precisava usar o banheiro. O primeiro local que o marido encontrou foi o restaurante fast-food.
Foi lá que Nandi veio ao mundo, com a ajuda de Deandre e duas funcionárias do McDonald's. Ela foi carinhosamente apelidada de “Pequeno Nugget”.
Mulher é demitida após pedir para fazer trabalho remoto em hospital
No final do ano passado, uma mulher foi demitida após pedir para trabalhar remotamente para ficar mais próxima de seu filho recém-adotado, que nasceu prematuro com 22 semanas. O caso aconteceu em Dallas, na cidade do Texas, nos Estados Unidos, de acordo com informações do Extra.
Marissa Hughes realizou o pedido de “home office” para a própria dona da marca de roupas Kyte Baby, Ying Liu. Ela queria cumprir o horário de expediente, cerca de nove horas, no hospital onde seu filho estava sendo mantido na unidade de terapia intensiva neonatal.
A história viralizou nas redes sociais e Ying foi bastante criticada pela falta de sensibilidade. Porém, depois da repercussão, a empresária reconsiderou e reverteu a decisão.
Ela prometeu rever as políticas de RH da empresa durante um vídeo no TikTok publicado no dia 18 de janeiro.
"Eu realmente quero pedir desculpas a ela e à comunidade, e realmente quero aproveitar esta oportunidade para pedir desculpas. A vaga será sempre sua para quando você voltar", disse Ying.
No dia anterior, ela já havia publicado um vídeo de desculpas, mas alguns internautas a acusaram de agir de forma ensaiada e fria.
O bebê, Judah Al Haven Hughes, está hospitalizado em El Paso, no Texas, a aproximadamente 9 horas de carro da casa e do local de trabalho de Marissa. A previsão é que ele receba alta somente no final de março.
Para auxiliar nas despesas, Marissa e seu marido, Rawley, criaram uma página no site de financiamento coletivo GoFundMe e já arrecadaram até o momento US$ 40 mil (cerca de R$ 196 mil) em doações.
Apesar da insensibilidade, a decisão de Ying tem amparo legal. Segundo o NY Post, Marissa trabalha na Kyte Baby há menos de um ano, o que a desqualifica da Lei de Licença Médica e Familiar (FMLA, na sigla em inglês).
Essa legislação exige que o funcionário trabalhe para uma empresa com mais de 50 funcionários e tenha cumprido pelo menos 1.250 horas nos 12 meses anteriores à licença, de acordo com o Departamento do Trabalho.
FMLA oferece aos funcionários 12 semanas de licença sem vencimento, mantendo benefícios, como assistência médica. No entanto, ex-funcionária não se pronunciou se voltará a trabalhar na empresa.
No início da semana, Marissa atualizou a condição de Judah. Ela disse que ele sofria de obstrução intestinal, infecção e perfurações nos pulmões e no coração.
FONTE: Extra