CORPO FOI ENTERRADO

"Espero que não seja só uma estatística no mundo", diz mãe de enfermeira grávida assassinada

Corpo de Íris Rocha, de 30 anos, foi enterrado na manhã desta terça-feira (16) em um cemitério na Serra

Carol Poleze

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução TV Vitória

"Ela foi brutalmente assassinada. A gente pede muita ajuda. Temos que encontrar o crápula que fez isso com ela". Com essas palavras e muita emoção, Márcia Rocha, mãe de Íris Rocha compartilhou a dor de enterrar a filha. A enfermeira grávida foi assassinada.

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O corpo da enfermeira de 30 anos foi enterrado na manhã desta terça-feira (16) em um cemitério particular na Serra. 

Ela estava grávida de 8 meses. Íris era mãe de um menino de 8 anos. Ela morava na Serra e fazia mestrado na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

A enfermeira foi encontrada morta na última quinta-feira (11), às margens da ES-383, em Iracema, Alfredo Chaves, mas só foi reconhecida nesta segunda-feira (15). No tórax, foram encontradas duas perfurações por arma de fogo. 

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Em entrevista à TV Vitória/Record, a mãe da vítima compartilhou com tristeza um pouco de quem era Íris. 

"A Íris era uma filha maravilhosa e continua sendo. Ela sabe do carinho que está recebendo nesse dia tão difícil. Ela foi brutalmente assassinada. A gente pede muita ajuda. Temos que encontrar o crápula que fez isso com ela. Era uma menina dedicada, estudiosa e trabalhadora. Participava de vários projetos na Ufes, no Hospital das Clínicas. Era do bem. Eu estou muito triste. Espero que não seja só uma estatística neste mundo tão cruel. As pessoas esquecem muito rápido da dor dos outros. Temos que viver em uma sociedade mais justa, mais digna", desabafa.

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Corpo foi identificado por conta de um cartão bancário

De acordo com parentes de Íris, a família foi procurada na segunda-feira pela polícia para realizar o reconhecimento do corpo no Serviço Médico Legal de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, pois um cartão bancário com o nome da enfermeira foi encontrado junto ao corpo.

O corpo estava coberto de cal no momento em que foi encontrado. Após reconhecimento por parte da família, ele foi trazido para Vitória. 

Em nota, a Polícia Civil informou que o caso segue sob investigação da Delegacia de Polícia de Alfredo Chaves. Para a apuração ser preservada, nenhuma outra informação será repassada.

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