“Estou em cacos, mas Deus está me sustentando”, são as palavras de Márcia Rocha, mãe de Íris Rocha, enfermeira que foi assassinada no dia 11 de janeiro, após dias de sofrimento, perguntas e angústia.
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Íris Rocha, de 30 anos, estava grávida de 8 meses e foi assassinada com dois tiros no peito. O corpo foi achado às margens de uma estrada na cidade de Alfredo Chaves no dia 11 de janeiro, mas a família só identificou a vítima na segunda-feira (15).
Desde então, ao longo da semana, a família ficou dividida entre o adeus à Íris e a busca por justiça. O suspeito do crime, o ex-companheiro da enfermeira, Cleilton Santana, foi preso na tarde de quinta-feira (18). Ele responderá por feminicídio.
Buscando conforto em familiares e amigos, Márcia Rocha compartilhou, nas redes sociais, uma ilustração feita em homenagem à filha. Na imagem, há um desenho de Íris e sua bebê, no ventre, escrito “aonde estamos não existe feminicídio”.
Veja a foto:
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Em entrevista ao Folha Vitória, a mãe desabafou sobre o luto e fala do que sentiu ao ver a ilustração.
“Me mandaram essa imagem e eu achei linda demais. Achei importante compartilhar para que não aconteça mais com outras mulheres. Não sei quem fez a arte, mas compartilharam nas redes sociais. Deve ter sido alguma amiga da Íris. Me emocionou muito porque mostra a minha filha com a minha neta”, contou.
A mãe ainda fala do processo de luto e do medo que vivenciou ao longo da semana, caso o suspeito não fosse localizado.
“Estou em cacos, mas Deus está me sustentando. Estou rodeada da minha família e dos amigos. Deus está me ajudando. Fiquei muito preocupada dele sair até do país, de fugir, mas a polícia conseguiu prendê-lo”, desabafou.