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Comunicado importante hoje: alerta para quem informa o CPF ao abastecer em postos de combustível

A LGPD foi criada para garantir a privacidade dos cidadãos brasileiros, regulamentando a coleta, o uso e o armazenamento de informações pessoais; entenda qual é o impacto

Kayra Miranda

Redação Folha Vitória
Foto: Saulo Dias| PhotoPress |Estadão Conteúdo

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi criada para garantir a privacidade dos cidadãos brasileiros, regulamentando a coleta, o uso e o armazenamento de informações pessoais. Em vigor desde setembro de 2020, a legislação estabelece regras claras para o tratamento de dados, exigindo que o consentimento do titular seja explícito e informado.

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A LGPD é fundamental para assegurar a transparência no uso de dados como o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), protegendo os consumidores contra abusos e fraudes. Com o aumento da digitalização e do compartilhamento de informações, a lei representa um avanço na proteção dos direitos individuais.

POR QUE OS POSTOS DE COMBUSTÍVEIS SOLICITAM O CPF?

Em muitos postos de combustíveis, é comum que os clientes sejam solicitados a fornecer o CPF durante o pagamento. Essa prática está geralmente associada a programas de fidelidade e descontos oferecidos aos consumidores.

Os programas utilizam o CPF para criar perfis de consumo, permitindo oferecer benefícios como cashback e participação em sorteios. No entanto, a coleta desses dados levanta questionamentos sobre privacidade e segurança, especialmente à luz das exigências da LGPD.

A legislação determina que empresas informem claramente o propósito da coleta de dados e obtenham autorização expressa dos clientes. Isso significa que o consumidor tem o direito de saber como suas informações serão utilizadas antes de fornecê-las.

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QUAIS SÃO OS RISCOS DA COLETA DE CPF EM TRANSAÇÕES?

Embora os benefícios oferecidos pelos programas de fidelidade sejam atrativos, a coleta do CPF pode expor os consumidores a riscos significativos. Entre os principais estão:

Fraude financeira: dados pessoais podem ser utilizados para abrir contas bancárias falsas, solicitar empréstimos ou clonar cartões de crédito.

Invasão de privacidade: Informações detalhadas sobre hábitos de consumo podem ser utilizadas para criar perfis invasivos e direcionar publicidade personalizada.

Venda de dados: existe o risco de que os dados coletados sejam repassados a terceiros sem o consentimento do consumidor, violando as diretrizes da LGPD.

Esses riscos tornam essencial a adoção de medidas de segurança e a análise cuidadosa antes de compartilhar informações pessoais.

COMO SE PROTEGER AO FORNECER O CPF EM POSTOS DE COMBUSTÍVEIS?

Proteger os dados pessoais é indispensável para evitar problemas relacionados à segurança e privacidade. Algumas ações práticas incluem:

Confirme a necessidade do CPF: pergunte ao atendente o motivo da solicitação e avalie se vale a pena fornecer a informação.

Verifique a segurança do sistema: certifique-se de que os dados são registrados em dispositivos seguros, evitando anotações manuais ou plataformas não confiáveis.

Prefira pagamentos seguros: utilize cartões com chip ou carteiras digitais, que oferecem maior proteção contra fraudes.

Limite o compartilhamento de informações: evite fornecer dados adicionais, como número de telefone ou data de nascimento, a menos que seja absolutamente necessário.

Monitore suas finanças: acompanhe extratos bancários e faturas para identificar movimentações suspeitas rapidamente.

Essas precauções ajudam a reduzir os riscos associados à coleta de dados pessoais e garantem maior controle sobre as informações compartilhadas.

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QUAIS DIREITOS A LGPD GARANTE AOS CONSUMIDORES?

A LGPD concede aos cidadãos o direito de saber como seus dados estão sendo utilizados, além de permitir a solicitação de correção, exclusão ou transferência dessas informações.

As empresas responsáveis pela coleta devem informar o propósito do uso dos dados e implementar medidas de segurança adequadas para protegê-los. Caso ocorra o uso indevido, o consumidor pode registrar reclamações junto à Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

Entre os principais direitos garantidos pela LGPD estão:

Acesso aos dados: o consumidor pode consultar quais informações foram coletadas e como estão sendo utilizadas.

Correção de dados incorretos: é possível solicitar ajustes ou atualizações nos registros mantidos pelas empresas.

Exclusão dos dados: o titular pode pedir a remoção de suas informações dos bancos de dados, salvo em casos previstos por lei.

Revogação do consentimento: caso mude de ideia, o consumidor pode retirar a autorização para o uso de seus dados.

Esses direitos tornam a relação entre empresas e consumidores mais transparente e segura, fortalecendo a confiança na proteção de dados pessoais.

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POR QUE A LGPD É IMPORTANTE NO CONTEXTO ATUAL?

Com a expansão do uso de tecnologias e a coleta massiva de informações, a LGPD se tornou um instrumento essencial para equilibrar inovação e privacidade. A lei não apenas protege os cidadãos contra abusos, mas também orienta as empresas a adotarem práticas mais responsáveis na gestão de dados.

Nos postos de combustíveis e em outros estabelecimentos, a transparência na coleta de informações como o CPF é uma obrigação legal. Essa exigência fortalece os direitos dos consumidores e promove uma cultura de segurança digital.

Estar informado sobre a LGPD e seus desdobramentos é a melhor forma de garantir o uso consciente e seguro dos dados pessoais. Em um cenário onde a informação se tornou um ativo valioso, a proteção da privacidade é uma prioridade para todos os cidadãos.

Adeus, cartão de crédito: nova lei anunciada garante viagens de graça na Uber em 2 passos

Foto: Reprodução TV Vitória

Um projeto de lei que começou a ser debatido recentemente gerou surpresa, especialmente entre os motoristas da Uber, pois poderia obrigá-los a realizar viagens gratuitas em determinadas situações.

De acordo com informações do portal CPG, o Projeto de Lei 4126/2023, de autoria do deputado Marcos Soares, estabelece que, caso o motorista de aplicativo não possua troco suficiente para devolver ao passageiro em pagamentos feitos em dinheiro, a corrida seria gratuita. Por exemplo, se uma viagem custar R$16 e o passageiro pagar com uma nota de R$20, mas o motorista não tiver os R$4 de troco, o passageiro ficaria isento do pagamento.

Atualmente, os usuários da Uber podem pagar suas viagens de várias formas:

Cartão de crédito: diretamente pelo aplicativo, com desconto automático na conta bancária;

Carteira virtual: adicionando dinheiro ao saldo do aplicativo;

PIX: também pelo app;

Dinheiro vivo: entregue diretamente ao motorista, embora essa seja a opção menos comum.

O projeto visa alterar essa dinâmica, incentivando o uso de dinheiro como forma de pagamento, já que, em casos de falta de troco, a corrida poderia sair de graça.

Situação do Projeto de Lei

Apesar do impacto que a proposta pode gerar, o PL 4126/2023 está parado desde 2023 e ainda precisa passar por diversas etapas legislativas para entrar em vigor. Enquanto isso, o ideal para os passageiros que utilizam dinheiro é garantir que o motorista possua troco ou optar por meios de pagamento digitais, como PIX ou cartão, que oferecem maior praticidade e segurança.

Leia a matéria completa em: folhavitoria.com.br