Pela segunda vez, o autônomo Jardsson Santana, 42 anos, e a dona de casa Ana Cléria, 31, se tornaram pais de gêmeos. E num dia curioso: na última quarta-feira, dia 22/02/2022, Nathan e Natasha deram o ar da graça às 10h30, após uma gestação de nove meses.
O parto foi normal, no Hospital Municipal Materno Infantil, na Serra, inaugurado recentemente.
“A mãe e os bebês passam bem. Eles teriam alta, mas as crianças terão que ficar em observação nesta quinta-feira (23) por causa da taxa de glicose da menina, que está baixa”, informou Santana, que lembra que o número 2 parece gostar de “perseguir” a família.
“Tivemos mais uma dupla de gêmeos. Eu e Cléria já temos Lorenzo e Luan, dois meninos que hoje estão com 12 anos. Os médicos disseram que é um fenômeno raro uma mulher ter duas gestações de gêmeos do mesmo marido”, lembrou.
Ele já teve outros três relacionamentos e é pai de mais cinco filhos. Gêmeos aparecem constantemente na história e sua família. Ele recorda que sua avó materna e uma tia, também do lado materno, tiveram gêmeos, mas eles não sobreviveram.
“Quanto a mim, a médica disse que temos chance de vir mais gêmeos se Cléria engravidar novamente”, observa.
Quanto ao dia do nascimento, considerado uma data palindrômica (a mesma quando lida de trás para frente), o autônomo acha que foi pura coincidência. O momento do parto não foi planejado.
“Simplesmente aconteceu. Independente da data, nosso desejo é que eles cresçam bem e sejam felizes”, espera.
A irmã mais velha dos gêmeos, a universitária Laysa Gracielly, de 22 anos, está encantada com a chegada das crianças.
“Eu já prevejo que vou ter que me desdobrar para ajudar a cuidar dos bebês. Nasceram com quase 3 quilos. Mas isso não é problema, já estou acostumada com crianças. Faço estágio em sala de aula acompanhando turmas de crianças do primeiro ao quinto ano”, explica a estudante, que cursa Geografia na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
Pai pede doação de fraldas e roupinhas de bebê
Jardsson Santana está desempregado no momento e vive de recolhimento de material reciclável. Morando num cômodo na casa da mãe, no bairro Hélio Ferraz, na Serra, ele pede ajuda para os bebês.
“A gente vai precisar, principalmente, de fraldas descartáveis. O que consigo tirar com o material reciclável não é suficiente para sustentar as crianças e a família com um todo”, explica.
Ele disse que as pessoas podem procurá-lo no telefone (27) 99659-6756 para mais informações e os procedimentos para fazer as doações.