Os bombeiros do Espírito Santo já conseguiram encontrar dez corpos nas casas e prédios destruídos pelas fortes chuvas e pelos deslizamentos de terra em Petrópolis, Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro.
As mortes provocadas pela chuva da semana passada chegaram a 176, segundo informações do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, até a manhã desta segunda-feira (21).
As equipes especializadas do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo est´ão em seu terceiro dia de atuação.
O Corpo de Bombeiros do Espírito Santo informou que os militares especializados em salvamento em situações de soterramento e águas rápidas, além das duas equipes especializadas de busca com cães já conseguiram localizar dez corpos.
Segundo a corporação capixaba, os cães Beck e Case estão sendo fundamentais para a atuação e auxílio à comunidade de Petrópolis nas buscas por pessoas desaparecidas.
A equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo chegou em Petrópolis, na madrugada do último sábado (19). Nesse dia, no início das buscas, encontraram os corpos de duas crianças.
SAIBA MAIS: Chuva em Petrópolis: cães dos Bombeiros do ES encontram corpos de crianças em escombros
Na sexta-feira (18), o governador Renato Casagrande publicou no Twitter a informação de que o Espírito Santo estava à disposição do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, para ajudar nas buscas após as fortes chuvas.
Tragédia se iguala à pior da história de Petrópolis
As mortes provocadas pela chuva da última semana em Petrópolis, na região serrana fluminense, chegam a 176, segundo informações do Corpo de Bombeiros da região, até a manhã desta segunda-feira (21).
A situação em Petrópolis se iguala à mais trágica da história do município da serra fluminense. Em 1988, a cidade registrou 171 mortos, segundo dados da Defesa Civil municipal.
LEIA TAMBÉM: Petrópolis: sobrevivente do temporal de 2011 morre em ônibus arrastado pela água
As equipes trabalham dia e noite no resgate de vítimas. Além dos corpos encontrados, os bombeiros retiraram 24 pessoas com vida.
Segundo a prefeitura de Petrópolis, 114 corpos foram sepultados até a noite de domingo (20). O trabalho de identificação e liberação de corpos continua sendo feito pelo Instituto Médico Legal (IML). Mais de 100 pessoas continuam desaparecidas.
O temporal mais forte caiu no dia 15 de fevereiro, Desde então, a chuva voltou a atingir a cidade em diversas ocasiões. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão para esta segunda-feira (21) é de pancadas de chuva ao longo do dia.
Neste domingo (20), a Defesa Civil de Petrópolis acionou, no fim da tarde, as sirenes do primeiro distrito, além de emitir avisos por SMS e grupos de comunicação por aplicativo. O primeiro distrito envolve a parte mais densa da cidade e os bairros já atingidos pelos deslizamentos de terra e enchentes do dia 15, como Alto da Serra, Bingen, Quitandinha, Valparaíso e centro.
*Com informações de Agência Brasil e Estadão Conteúdo
LEIA TAMBÉM:
>> Morte de sargento: polícia investiga se adolescente assumiu culpa para livrar atirador da prisão
>> Jovem que dirigiu trator na Praia do Canto não paga fiança e vai preso