Um terremoto de magnitude 7,8 com epicentro na Turquia, país do Oriente Médio, que também atingiu a Síria, deixou mais de 2 mil mortos, na manhã desta segunda-feira (¨6). Segundo relatos, o tremor durou mais de um minuto e meio.
À reportagem do Jornal da TV Vitória, da Record TV, o farmacéutico turco Seref Genç, que mora há 20 anos no Espírito Santo, relatou a preocupação com os familiares que estão no país.
“Quando acordei, fiquei sabendo, porque recebi mensagens de meus amigos. Liguei para o meu filho e ele está bem, porque mora longe do epicentro. Meu pai também está vivo, entretanto, disse que a comunicação no país está muito ruim, torres de telefone foram afetadas”, relatou.
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Entretanto, o farmacêutico conta que ainda não conseguiu falar com todos os parentes que moram na região.
“Falei com meu primo, ele e alguns da família estão na rua porque não podem entrar nas casas, pois acontecem outros tremores, mas ainda não falei com todos”, contou.
O rastro de destruição foi provocado por terremotos de alta magnitude que atingiram a região central da Turquia e foi sentido também na Síria, em Israel, no Iraque e no Chipre.
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Segundo o último balanço do governo, foram registrados mais de 2.300 mortos na Turquia. Na Síria, no país vizinho foram 1.444 mortos. Além disso, mais de 5 mil pessoas estão feridas e milhares desaparecidas.
O tremor foi considerado o mais forte desde o ano de 1939 na região, que fica sobre diversas placas tectônicas. Segundo relatos, o primeiro terremoto, o mais forte durou quase 2 minutos e gerou dezenas de réplicas que são como pequenos terremotos.
Seref Genç também comentou que já viveu situações parecidas algumas vezes, entretanto, nada comparado com o desastre desta segunda.
“Eu já passei por essa situação duas vezes, uma vez foi com menos magnitude e durou 10 segundos e a segunda vez foi em uma das cidades onde aconteceu desa vez, um tremor de 5 na escala richter”, descreveu.
Os tremores deixaram brasileiros desabrigados em território turco, entretanto, não há informações sobre mortos ou feridos pelos tremores.
*Com informações da repórter Luana Damasceno, da TV Vitória/ Record TV
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