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Camarote da Sapucaí preparava comida no banheiro; responsável é presa

Segundo o Ministério Público, cerca de 500 quilos de alimentos foram encontrados no sanitário e no camarote. Tudo foi descartado

Estadão Conteúdo

Foto: Divulgação/MPRJ

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) prendeu em flagrante, na noite do domingo (11), a responsável pelo camarote Lounge Sapucaí por armazenamento impróprio de alimentos no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro.

Conforme a promotora de Justiça Rosemery Duarte Viana, os alimentos servidos aos convidados estavam sendo preparados no sanitário masculino do setor 12, junto a objetos como meias e mochilas.

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"Todos os cerca de 500 quilos de alimentos encontrados no sanitário e no camarote foram descartados pela equipe de fiscalização", disse o órgão.

Ainda de acordo com a promotora de Justiça, que realizou a vistoria ao lado de agentes do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária, Vigilância de Zoonoses e de Inspeção Agropecuária da Prefeitura do Rio (Ivisa-Rio) e da Polícia Civil, o local também não tinha refrigerador para o armazenamento dos alimentos, o que comprova a falta de cuidado com a alimentação servida no local.

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Segundo o MPRJ, além do camarote onde foi realizada a prisão, a promotora de Justiça vistoriou os camarotes Alegria, Experience, Lounge Carioca e Favela.

"No camarote Alegria, alguns alimentos estavam acondicionados com refrigeração inadequada, tendo a situação sido solucionada. Os camarotes Experience e Lounge Carioca eram atendidos pela mesma cozinha, onde algumas inadequações foram ajustadas pelos responsáveis. O camarote Favela foi multado pela Fiscalização Sanitária por irregularidades no preparo e no acondicionamento dos alimentos", completou o ministério público estadual.

Em seu perfil no X (antigo Twitter), a Rio Carnaval confirmou que o espaço não tinha autorização da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) para instalar uma cozinha.

A defesa da responsável pelo camarote Lounge Sapucaí não foi localizada. A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo deixou espaço aberto para manifestação.

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