Menina de 8 anos que presenciou crime em Santa Maria de Jetibá fará acompanhamento psicológico
Segundo o irmão, a criança está sob cuidado de familiares e recebendo apoio para superar o que presenciou
O crime ocorrido no último domingo (20) em Santa Maria de Jetibá, na região Serrana do Espírito Santo, revoltou e comoveu a população da cidade e de todo o Estado. Além da mãe e da filha, que permanecem internadas, uma criança de 8 anos presenciou o crime e está assustada com o ocorrido.
Segundo Gilson Oto, filho mais velho da mulher esfaqueada e irmão das outras vítimas, a criança está sob cuidado de familiares e recebendo apoio para superar o que presenciou.
"Ela está com uma tia e está traumatizada pelo que aconteceu, pois viu parte do ocorrido. Daqui a alguns dias vamos procurar acompanhamento psicológico para as duas", disse o irmão, citando também a irmã adolescente que ficou ferida.
No crime, a jovem Angélica Oto Hammer, de 23 anos, morreu ao ser esfaqueada pelo padrasto. Ela e a irmã adolescente tentaram defender a mãe, Evanilda Oto, de 45 anos, que também ficou ferida.
Para Gilson, o momento agora é de aguardar a recuperação da mãe e da irmã e tentar superar a perda da jovem Angélica, que foi enterrada na terça-feira (22).
"De agora em diante, nos resta esperar que as duas se recuperem e nos consolar para superar a perda da Angélica, mantendo ela sempre em nossos corações", afirmou.
O suspeito de cometer o crime é o marido de Evanilda e padrasto das duas jovens, Valdeni Plaster, de 47 anos, preso na tarde de segunda-feira (21).
O irmão das jovens esteve no hospital onde a adolescente e a mãe seguem internadas, na tarde de terça-feira. Segundo Gilson, a irmã mais nova se recupera bem, está lúcida e encontra-se na enfermaria do hospital, mas ainda não sabe da morte da irmã.
"Infelizmente ela não sabe do ocorrido ainda. Antes de chegar lá, só dei um oi para ela e a mulher que conversou comigo falou para, em hipótese alguma, eu falar alguma coisa com ela. Assim que eu cheguei lá, a primeira coisa que ela perguntou foi sobre a Angélica", contou Gilson, que disse que tentou desconversar.
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