VÍDEO | Jovem assassinada pelo padrasto pretendia reformar casa no interior do ES
Angélica Oto Hammer chegou a gravar um vídeo, mostrando sua residência, ainda inacabada, e as áreas onde pretendia fazer novas obras
Assassinada a facadas no último domingo (20), em Santa Maria de Jetibá, na Região Serrana do Espírito Santo, a jovem Angélica Oto Hammer, de 23 anos, tinha planos de reformar a casa. Ela morava com a irmã, de 14 anos — que também foi esfaqueada no dia —, em uma residência próxima à casa da mãe e do padrasto, onde aconteceu o crime.
Angélica chegou a gravar um vídeo, mostrando sua, ainda inacabada, e as áreas onde pretendia fazer novas obras. Na gravação, ela dizia que pretendia construir uma garagem e deixar um lote para a irmã dela.
O vídeo foi enviado para a melhor amiga de Angélica, Vanessa Knidel, que o encaminhou para a produção da TV Vitória/Record TV.
Angélica e a irmã, uma adolescente de 14 anos, foram esfaqueadas ao tentarem socorrer a mãe, Evanilda Oto, de 45 anos, que já havia sido ferida com um facão pelo companheiro, Valdeni Plaster, de 47, durante uma briga.
Ao ouvirem os gritos dela, as duas irmãs correram para ajudá-la. Nesse momento, elas também teriam sido esfaqueadas pelo suspeito.
De acordo com familiares, após o crime, Valdeni abandonou a caminhonete dele na casa da família e fugiu com a moto de Angélica. A jovem de 23 anos não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local.
Já a irmã e a mãe dela foram socorridas. Elas seguem internadas em um hospital da Grande Vitória, mas já deixaram a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
O corpo de Angélica foi sepultado na manhã desta terça-feira (22), em um cemitério de Santa Maria de Jetibá. Já o velório aconteceu em uma igreja evangélica da cidade.
Após ser preso, suspeito alega perda de memória, mas confessa o crime
O suspeito de ter cometido o crime foi preso no final da tarde de segunda-feira (21), em uma propriedade na localidade de Serra do Gelo, na zona rural de Santa Maria de Jetibá.
De acordo com o major Cabral, comandante da 8° Companhia Independente de Santa Teresa, Valdeni disse que não se lembrava bem o que tinha acontecido, alegando confusão mental. Mesmo assim, ele confessou o crime.
O suspeito também disse aos policiais que chegou a desmaiar três vezes enquanto tentava fugir no meio da mata. Segundo os militares, o homem não demonstrava arrependimento por ter cometido o crime.
Valdeni seria levado, inicialmente para o DPM de Santa Maria de Jetibá. No entanto, segundo o major Cabral, uma multidão revoltada o aguardava na porta da unidade policial.
Para não correr risco de o suspeito ser linchado pela população, os policiais militares optaram por levá-lo até a cidade vizinha de Santa Teresa, onde Valdeni foi encaminhado para a sede da 8° Cia Independente e, em seguida, para a delegacia da cidade.
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