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'Eles imitavam macacos', diz capixaba que presenciou briga no RJ; capixaba agredido está em coma e pode ter que passar por cirurgia

De acordo com o irmão de Roberto, ele está em estado grave e respira com a ajuda de aparelhos. Capixaba tentava afastar torcedores da confusão quando foi agredido na cabeça

Foto: Reprodução TV Vitória

O agente de turismo Roberto Vieira de Almeida, de 60 anos, que era responsável por uma excursão que levou capixabas ao Rio de Janeiro para assistir a Flamengo e Peñarol, na quarta-feira (3), está em coma induzido, respira com o auxílio de aparelhos e pode ter que passar por cirurgia, segundo o irmão, Rubens Almeida. 

A agressão aconteceu poucas horas antes do início da partida. Roberto foi atingido na cabeça. Logo após as agressões sofridas, o primeiro socorro veio de um salva vidas do Corpo de Bombeiros. Depois da briga, que aconteceu na orla da praia de Copacabana, o capixaba foi encaminhado para um hospital da zona sul da cidade. 

“Os uruguaios provocaram e ficavam imitavam macacos”

O empresário Sávio Ovani presenciou a agressão. Segundo ele os usuários fizeram gestos obscenos e, mesmo em menor número, imitavam macacos e xingamentos racistas.

“Eles viram que éramos flamenguistas e ficavam imitando macaco, fazendo gestos racistas. Mesmo a gente em maior número, sem provocar, eles passavam gritando imitando macaco”, conta.

Outro agente de turismo, André Xavier, que conhece Roberto, afirmou que ele estava tentando amenizar a situação entre os torcedores e acalmar o clima de tensão, mas não conseguiu. “O Roberto foi tentar não deixar o pessoal da excursão dele entrar na briga, revidar, e aconteceu esse incidente com ele, covardemente”, explica.