Uma grande confusão foi registrada em uma escola estadual localizada no bairro Eldorado, na Serra, durante a manhã desta segunda-feira (29).
Uma aluna disse que foi agredida por um professor, de 58 anos, da instituição. Ele, por sua vez, admitiu o ocorrido para a polícia e disse que a aluna o xingou.
Testemunhas relataram para a TV Vitória, da Record TV, que duas alunas estavam mexendo no celular quando o professor pediu para que guardassem o aparelho.
“Ele pediu para guardar o celular, e nisso que pediu a minha colega teria falado ‘anda logo’, mas foi uma brincadeira com o colega, porque temos essa intimidade. Ele seguiu para a agressão”, detalhou.
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A aluna contou e detalhou as agressões que teria sofrido por parte do professor. “Ele deu tapas na cara e um tapa na boca, fiquei muito assustada no momento e o afastei com a mão. Além disso, ele me empurrou novamente”, detalhou.
A mãe da jovem, que preferiu não ser identificada, disse que foi avisada da situação por telefone pela filha mais velha e foi até a instituição.
“Fiquei desesperada porque ensino para eles o que é certo e o que é errado, mas jamais admiti bater. Então achei que ele faltou com muito respeito com ela. Ao chegar na escola, a moça da portaria me atendeu e fui falar com a coordenadora”, destaca a mãe.
O que diz a Polícia Militar?
Para a Polícia Militar, o homem disse que estava dando aula quando duas alunas começaram a mexer no celular. Ele solicitou que elas guardassem os aparelhos, porém a adolescente de 17 anos não teria aceitado e o xingou.
“Segundo o professor, neste momento ele deu um tapa na boca da aluna. Em conversa com a estudante, ela afirmou que xingou de brincadeira uma colega que estava ao seu lado, porém o professor achou que havia sido para ele, e a agrediu no rosto e depois a empurrou”, destacou a PM.
A versão contada pela aluna também foi confirmada por outros estudantes. Após o ocorrido, o homem e as adolescentes, acompanhadas pelas mães, foram conduzidos à 3ª Delegacia Regional da Serra.
A jovem agredida passou por corpo de delito e o professor assinou um termo de circunstância para responder em juízo por injúria majorada mediante vias de fato.
A reportagem da TV Vitória tentou contato com o professor da instituição, que não deu entrevista nem contou a versão do ocorrido.
O que diz a Superintendência Regional de Educação
A Superintendência Regional de Educação de Carapina, que faz a gestão das escolas da região, informa que acompanha o caso com a Supervisão Escolar e a Patrulha Escolar.
“Todas as medidas administrativas estão sendo tomadas pela superintendência e a escola. A família e o professor foram conduzidos pela PM à delegacia para que as providências jurídicas sejam tomadas”.
*Com informações do repórter Vitor Zucolotti, da TV Vitória da Record
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