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Expectativa de alta para a indústria é de 0,4% em 2023

Projeção do Ipea aponta para aparente arrefecimento, mas especialista sugere iniciativas que podem superar esse cenário e trazer resultados positivos

Foto: Divulgação/DINO

No primeiro trimestre deste ano, a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), divulgou um relatório mais otimista sobre o crescimento de importantes economias mundiais, se comparado ao que foi divulgado no fim de 2022. Para o órgão, a economia mundial deve crescer 2,6% neste ano – contra os 2,2% calculados em novembro de 2022 –, considerando a flexibilização das restrições contra a Covid-19 na China, as consequências dos apertos monetários dos principais bancos centrais e a diminuição dos preços de energia e alimentos.

As estimativas da OCDE para o crescimento econômico brasileiro, porém, estão piores: foram de 1,2% para 1,0%. Já segundo um levantamento do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve avançar 1,4% em 2023. Entretanto, considerando-se apenas o setor industrial, a taxa esperada é de 0,4%, o que representa um arrefecimento significativo em comparação ao panorama do ano anterior, quando o setor registrou uma expansão de 1,6%.

Mesmo diante de um cenário não tão favorável, com indicadores que apontam para uma tendência de desaceleração da atividade industrial no país, as empresas do setor podem adotar algumas iniciativas para alcançar resultados positivos – e até mesmo intensificá-los.

Para João Mauro, Diretor de Operações da Casa das Válvulas, uma das maiores distribuidoras de equipamentos industriais do Brasil, a gestão cautelosa do estoque pode ser um primeiro passo. “Primeiramente, as empresas devem manter um rígido controle de seus estoques e ser bastante criteriosas em relação ao volume de capital investido na manutenção deles”, ele afirma.

O especialista da Casa das Válvulas reflete que uma possível estratégia para alavancar resultados é focar em segmentos que despontem dentro do setor, principalmente aqueles que atraem investimento público. “Caso a empresa possua abrangência nacional, pode buscar também subsídios de governos estaduais que visam ao desenvolvimento de determinados segmentos da indústria, por exemplo”.

João Mauro ressalta, ainda, que é essencial que as empresas se adequem às novas tecnologias, mantendo seus produtos e seus processos alinhados às transformações e inovações do nicho no qual atuam. “Além disso, é importante que os parceiros comerciais permaneçam sempre atualizados, algo que gera um diferencial competitivo, sobretudo nos dias de hoje, com toda a facilidade de acesso aos melhores produtos em qualquer lugar do mundo por meio da internet”.

Silvio Couto, diretor de estratégia da Agência Comcriativa, especialista em Marketing Industrial, também destaca que hoje em dia é mais do que necessário apostar em comunicação de qualidade, voltada para o meio digital, e encontrar parceiros especializados na captação de leads qualificados. 

“Trabalhar com captação de leads traz uma grande vantagem competitiva para a empresa, pois amplia de maneira significativa a geração de oportunidades de negócios”, conclui.

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