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Família diz que bebê que caiu de terceiro andar de imóvel está estável

De acordo com o tio da vítima, que prefere não ser identificado, a menina de apenas nove meses segue internada, estável e não deve passar por cirurgia

Matheus Moraes

Redação Folha Vitória
Foto: Divulgação / Governo do ES

A bebê de apenas nove meses que caiu do terceiro andar de um prédio em Campo Grande, Cariacica, segue internada, porém o estado de saúde é estável e ela não deve passar por cirurgia. 

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A informação foi confirmada pelo tio da menina, que preferiu não se identificar. Ele e outra tia da criança conversaram com a reportagem da TV Vitória/Record TV e contaram detalhes sobre o momento de socorro da pequena sobrinha.

O caso aconteceu na noite do último sábado (27), quando policiais militares foram acionados para atender a um chamado em um hospital particular localizado no bairro Campo Grande. Tratava-se de uma criança de apenas nove meses que caiu do terceiro andar de um prédio.

A primeira pessoa que viu a criança caída na rua foi a tia da menina. Ela não quis se identificar, mas contou que atravessava a rua quando viu algo parecido com um boneco, mas depois reconheceu que era sua sobrinha.

"Eu fiquei desesperada. Peguei ela, todo mundo começou a gritar, meu irmão viu e veio correndo descalço e fomos para um hospital particular de Campo Grande", contou.

O irmão da tia da criança disse que estava em casa quando tudo aconteceu. No desespero ele desceu, entrou no carro e os dois, com a criança desacordada, correram para o hospital.

"Quando ouvi os gritos eu desci correndo, meu carro estava do lado de fora, só entrei no carro, minha irmã e minha sobrinha já estavam lá dentro e aparentemente a menina já estava sem vida", lembrou o rapaz que também prefere não ter a identidade revelada.

Massagem cardíaca na criança

Durante o trajeto até o hospital, o tio da vítima, além de dirigir, também orava pela menina. Na tentativa de reanimar a criança, a tia que estava no banco de trás fazia massagem e assoprava a boca da menina.

"Ligamos o pisca alerta do carro para avisar que estávamos com pressa e saímos buzinando. Nesse período minha irmã fazia massagem cardíaca na criança e assoprando a boquinha dela para fazer reanimação e nessa hora eu estava fazendo uma oração para ela."

Em um dado momento, quando se aproximavam do hospital, a menina deu um choro leve. O tio lembra que nessa hora pediu que a irmã parasse com as massagens, mas a criança voltou a ficar quieta.

Depois de alguns segundos de massagem, a menina voltou a chorar com mais força. De acordo com a tia, o choro voltou ao normal quando eles chegaram ao hospital. 

No local, ela informou o que tinha ocorrido, mas como não tinha como fazer outros procedimentos na unidade, a criança foi transferida para o Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Himaba), em Vila Velha.

Mãe da criança chegou ao hospital em seguida

Ainda segundo a tia da bebê, a mãe da menina chegou ao hospital logo em seguida. Muito agitada, ela relatou que a mulher estava agressiva e que a xingou dentro do hospital.

Ao ser questionada sobre o que teria acontecido, a mãe não deu mais detalhes.

"Para mim eles não contaram, a mãe me xingou no hospital, a polícia mandou ela ficar quieta porque estava muito agressiva", contou a tia da criança.

"Estável e bem", diz tio sobre estado de saúde da menina

Na tarde deste domingo (28), o tio da criança conversou com a reportagem do Folha Vitória. Ele disse que, apesar de todo o ocorrido, a menina está bem e não deve passar por cirurgia, mas ainda não tem previsão de alta.

"Ela está internada e não passará por cirurgia. Está estável e bem. Foi feito todo o necessário e ela está bem. Sem previsão de alta", explicou.

O que diz a polícia?

Ao ser questionada sobre o andamento do caso, a Polícia Civil informou à reportagem que as diligências iniciais foram realizadas pela equipe do Plantão do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e o caso segue sob investigação.

Ainda segundo a corporação, até o momento não há detalhes que possam ser divulgados.