Primos encontrados mortos em Cachoeiro inalaram gás tóxico, conclui perícia
O laudo da perícia da Polícia Civil apontou que a morte se deu em razão de insuficiência respiratória causada por intoxicação por monóxido de carbono
Após três meses de mistério, a polícia concluiu, nesta quinta-feira (18), as investigações sobre a morte dos primos Franz Schubert Simão Cândido, de 46 anos, e Ricardo Guarniel Simão, de 44 anos. A perícia apontou que a morte se deu em razão de insuficiência respiratória, causada por inalação de gás tóxico.
Os primos foram encontrados mortos no interior de um veículo, estacionado em um posto de combustíveis, no dia 11 de fevereiro, no bairro Coronel Borges, em Cachoeiro de Itapemirim.
Inicialmente, a ocorrência foi registrada como morte a esclarecer e o procedimento foi encaminhado para Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cachoeiro de Itapemirim, para apuração da causa da morte.
Segundo o titular da DHPP de Cachoeiro de Itapemirim, delegado Felipe Vivas, o laudo pericial realizado no veículo identificou que havia um vazamento.
“O laudo pericial no veículo, a grosso modo, identificou que havia um vazamento de monóxido de carbono que entrava pelo sistema de ar-condicionado. Ambos faleceram em razão de insuficiência respiratória causada por intoxicação por monóxido de carbono”, esclareceu Vivas.
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De acordo com o delegado Felipe Vivas, foram feitos exames cadavéricos, de local, no veículo e laboratoriais, que apontaram a causa da morte como acidental.
O laudo cadavérico revelou que na amostra de sangue foi detectada a presença de carboxihemoglobina em concentração superior a 50%, o que pode ocasionar hipotensão, coma, insuficiência respiratória e morte, apontando a causa da morte por insuficiência respiratória causada por intoxicação por monóxido de carbono (CO).
Já o laudo complementar de exame em veículo, apontou que o carro consistia em uma fonte geradora de monóxido de carbono (CO) e outros poluentes, que o sistema de ar-condicionado introduzia gases de escape provenientes da fonte geradora no habitáculo do veículo e que havia falhas de manutenção.
“Agora que o inquérito policial foi concluído, ele será encaminhado ao Judiciário sugerindo o arquivamento, já que não houve crime", informou.
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