Fofura: veja onde foi parar cãozinho que virou xodó da equipe do Cidade Alerta
Ele seguiu a equipe de reportagem por mais de 40 minutos e, naquele momento, repórter e cinegrafista souberam que precisavam ajudá-lo
Em uma das muitas andanças da repórter Ana Carolini Mota pela Grande Vitória, acompanhada pela equipe do Cidade Alerta, um pequeno "penetrinha" chamou a atenção dos telespectadores durante uma cobertura em Cariacica.
Um ser pequenininho de pelo meio branquinho, meio dourado, se apaixonou pela equipe e não quis mais se desgrudar dela: um cachorrinho que logo virou o xodó do Cidade Alerta.
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Ele seguiu a equipe de reportagem por mais de 40 minutos e, naquele momento, repórter e cinegrafista souberam que precisavam ajudá-lo. O bichinho foi levado para dentro do carro da equipe e, além do rolê, ganhou também muito carinho e ajuda.
Acha que parou por aí? Até um nome ele ganhou: "CAzinho". Entendeu? C de Cidade e A de Alerta.
Com o cãozinho resgatado, foi montada uma força-tarefa para deixá-lo ainda mais bonito; CAzinho ganhou banho, tosa, foi castrado e até microchipado para nunca mais ser perdido por aí de vista.
Mas algo ainda faltava na vida do peludo: um lar para chamar de seu. Foi então que a equipe iniciou uma campanha para a adoção do animalzinho, que seis dias após o resgate, já estava de casa nova.
O lugar onde o cachorrinho vai pular, aprontar e distribuir "lambeijos" agora, é a casa da enfermeira Letícia Venturim Fontes, em Itapuã, Vila Velha. Ela conta que se apaixonou por ele assim que o viu na tela do Cidade Alerta.
Mas agora, o nome do cãozinho vai ser outro: Théo. De acordo com a enfermeira, servirá como uma homenagem para o neto, que tem um cachorro chamado Thor.
"Vou chamar de Théo. Meu neto tem um cachorro chamado Thor, então este é o Théo. Eu adorei ele, é loirinho igual ao meu neto". se divertiu.
Théo traz consigo algumas peculiaridades que não são comuns a cachorros de rua: é extremamente dócil e faz xixi apenas fora de casa. Isso pode significar que ele já teve um tutor.
Segundo Sabrina Leonel, coordenadora da Sociedade Protetora dos Animais do Espírito Santo, animais abandonados ou que fugiram de casa têm sido algo comum no cenário pós-pandemia.
"Xixi e cocô, não faz dentro de casa. Não tem aquela mania de marcar território, só faz do lado de fora. Então isso já me deu uma ideia de que ele já teve um dono e agora está na rua. Infelizmente esse pós-pandemia tem sido assim", relatou.
Desde 2021, somente em Vila Velha, foram resgatados mais 1.500 por serviços da prefeitura. Deste total, apenas 752 foram adotados.
Há também os bichinhos que são resgatados por associações de protetores, o que torna o mundo ainda maior. Por isso, é necessário abrir os braços para receber um animalzinho em casa e dar uma história de amor como a do Théo.
"Nós, protetores, dependemos 100% de vocês, que fazem este gesto lindo de amor, de adoção, porque nós acolhemos da rua, cuidamos, fazemos as cirurgias que precisam ser feitas, mas precisamos ter um pós disso para que a gente possa recolher outros e ter mais finais felizes iguais do Théo", disse.
*Com informações da repórter Ana Carolini Mota, da TV Vitória/Record
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