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Festa de Santa Isabel em Domingos Martins

A Paróquia de Santa Isabel programou uma festa religiosa que tem início no dia 30 de junho com Novena. No domingo, 10 de julho, será a grande festa religiosa

Foto: Divulgação
A Matriz de Santa Isabel se prepara para os festejos a Santa Isabel "A Rainha Santa da Concórdia e da Paz"

A Paróquia de Santa Isabel programou para o dia 10 de julho a Festa em honra a Santa Isabel, conhecida como “A Rainha Santa da Concórdia e da Paz”. A Santa Missa será realizada às 9 horas e presidida pelo Arcebispo de Vitória, Dom Dario Campos, no Seminário São Francisco Xavier. Logo a seguir haverá almoço compartilhado, roleta, leilão e encerramento com um animado forró. Às 17 horas será realizado o sorteio da Ação Entre Amigos, serão 6 sorteios de R$ 10 mil cada.

Os preparativos para esta grande festa a Santa Isabel começa com Novena no dia 30 de junho e Missa sempre às 19 horas. “Esta é uma oportunidade para reunir as 10 comunidades que formam nossa Paróquia. Da mesma maneira que os filhos se reúnem ao redor dos pais, as comunidades se reúnem ao redor da Paróquia, é um sentimento de pertencimento, de compromisso”, diz o Pároco Santhosh Paul DSouza que também convidou para participar dos festejos comunidades irmãs e de Paróquias que já pertenceram a Paróquia de Santa Isabel ou têm vínculo histórico.

As missas da Novena serão celebradas na Igreja Matriz de Santa Isabel, com início dia 30 de junho e término dia 9 de julho sempre às 19 horas. O Pároco solicita que os fiéis façam nestes dias, doação de leite, leite em pó, fraldas geriátricas e fraldas para crianças. Essa arrecadação será destinada a instituições filantrópicas. Duas comunidades serão responsáveis pelos cantos e liturgia das missas na Novena a Santa Isabel e padres convidados.

Participe da Novena a Santa Isabel. Programação:

1º Dia (30/06) – Padre Márcio, de Afonso Cláudio e comunidades Matriz N S da Conceição(Paraju) e N S das Dores, Pena (Domingos Martins);

2º Dia (01/07) – Padre Jones dos Santos, Paróquia N S da Penha, Serra e comunidades Santa Bárbara e Santa Cecília e Santa Úrsula, Soído (Paróquia Santa Isabel)

3º Dia (02/07) – Padre (a ser definido) e comunidade São Geraldo, Campinho (Paróquia Santa Isabel)

4º Dia (3/07) – Padre Milan e comunidades Sagrado Coração de Jesus, Biriricas e Santo Arnaldo, Boqueirão (Paróquia Santa Isabel)

5º Dia (4/7) – Padre Marcos Barbosa, Pároco Paróquia Sant’Anna, Marechal Floriano e comunidade Matriz Sant’Anna, Marechal Floriano.

6º Dia (5/7) – Padre Francisco Cassaro, Paróquia São Miguel Arcanjo, Araguaia(MF) e Comunidade São José, Santa Maria de Araguaia.

7º Dia (6/7) - Padre Walter Menezes, Paróquia N.S. de Fátima, Pedra Azul e comunidade Matriz N S de Fátima, Pedra Azul.

8º Dia (7/7) – Padre Gudialace e comunidades São Miguel e Santo Agostinho, Melgaço (Paróquia Santa Isabel)

9º Dia (8/7) – Padre (a definir) e comunidades N.S da Penha, Vale da Estação e Sagrada Família, Vila Verde, (Paróquia Santa Isabel)

9/07 (Sábado) – Missa para os idosos e enfermos às 9 horas.

O lema escolhido para a festa deste ano foi “Fala com sabedoria, ensina com amor”. A festa da padroeira Santa Isabel de Portugal faz com que as comunidades se integrem mais para melhorar a vida de todos.

Conheça a história de Santa Isabel de Portugal

Foto: Divulgação Paróquia Santa Isabel

Isabel nasceu na Espanha, em 1271. Entre seus antepassados estão muitos santos, reis e imperadores. Era filha de Pedro II, rei de Aragão, que, no entanto, era um jovem príncipe quando ela nasceu. Sem querer ocupar-se com a educação da filha, o monarca determinou que fosse cuidada pelo avô, Tiago I, que se convertera ao cristianismo e levava uma vida voltada para a fé. Sorte da pequena futura rainha, que recebeu, então, uma formação perfeita e digna no seguimento de Cristo.

Tinha apenas doze anos quando foi pedida em casamento por três príncipes, como nos contos de fadas. Seu pai escolheu o herdeiro do trono de Portugal, dom Dinis. Esse casamento significou para Isabel uma coroa de rainha e uma cruz de martírio, que carregou com humildade e galhardia nos anos seguintes de sua vida.

Isabel é tida como uma das rainhas mais belas das cortes espanhola e portuguesa; além disso, possuía uma forte e doce personalidade, era também muito inteligente, culta e diplomata. Ela deu dois filhos ao rei: Constância, que seria no futuro rainha de Castela, e Afonso, herdeiro do trono de Portugal. Mas eram incontáveis as aventuras extraconjugais do rei, tão conhecidas e comentadas que humilhavam profundamente a bondosa rainha perante o mundo inteiro.

Ela nunca se manifestava sobre a situação, de nada reclamava e a tudo perdoava, mantendo-se fiel ao casamento em Deus, que fizera. Criou os filhos, inclusive os do rei fora do casamento, dentro dos sinceros preceitos cristãos.

Perdeu cedo a filha e o genro, criando ela mesma o neto, também um futuro monarca. Não bastassem essas amarguras familiares, foi vítima das desavenças políticas do marido com parentes e, sobretudo, do comportamento de seu filho Afonso, que tinha uma personalidade combativa. Depois, ainda foi caluniada por um cortesão que dela não conseguiu se aproximar. A rainha muito sofreu e muito lutou até provar inocência de forma incontestável.

Sua atuação nas disputas internas das cortes de Portugal e Espanha, nos idos dos séculos XIII e XIV, está contida na história dessas cortes como a única voz a pregar a concórdia e conseguir a pacificação entre tantos egos desejosos de poder. Ao mesmo tempo, ajudava amenizar as desgraças do povo pobre e as dores dos enfermos abandonados, com a caridade da sua esmola e sua piedade cristã.

Ergueu o Mosteiro de Santa Clara de Coimbra para as jovens piedosas da corte, O mosteiro cisterciense de Almoste e o santuário do Espírito Santo em Alenquer. Também fundou, em Santarém, o Hospital dos Inocentes, para crianças cujas mães, por algum motivo, desejavam abandonar. Com suas posses sustentava asilos e creches, hospitais para velhos e doentes, tratando pessoalmente dos leprosos. Sem dúvida foi um perfeito símbolo de paz, do seu tempo.

Quando o marido morreu, em 1335, Isabel recolheu-se no mosteiro das clarissas de Coimbra, onde ingressou na Ordem Terceira Franciscana. Antes, porém, abdicou de seu título de nobreza, indo depositar a coroa real no altar de São Tiago de Compostela. Doou toda a sua imensa fortuna pessoal para as suas obras de caridade. Viveu o resto da vida em pobreza voluntária, na oração, piedade e mortificação, atendendo os pobres e doentes, marginalizados.

A rainha Isabel de Portugal morreu, em Estremoz, no dia 4 de julho de 1336. Venerada como santa, foi sepultada no Mosteiro de Coimbra e canonizada pelo papa Urbano VIII em 1665. Santa Isabel de Portugal foi declarada padroeira deste país, sendo invocada pelos portugueses como “a rainha santa da concórdia e da paz”. https://franciscanos.org.br/vidacrista/calendario/santa-isabel-de-portugal/

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