Influenciadora que teve corpo queimado pulou em rio para apagar chamas após explosão
Larissa Piona participava de uma festa quando uma churrasqueira explodiu e ela acabou atingida. A jovem teve quase 30% do corpo queimado e continua internada
A influenciadora digital Larissa Piona Pagung, de 27 anos, que sofreu queimaduras graves após uma churrasqueira explodir, chegou a pular em um rio para tentar escapar das chamas. O acidente aconteceu durante uma festa em Córrego Aparecida, em Marilândia, na Região Noroeste do Espírito Santo.
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Além da jovem, outras cinco pessoas ficaram feridas. Sirléia Piona Pagung, que é mãe de Larissa, conversou com a equipe de reportagem da TV Vitória/Record TV e contou como recebeu a notícia.
"Por volta de 18h, o telefone tocou e era o número dela. Achei que fosse ela, mas era um rapaz contando o que tinha acontecido. Ele me explicou como foi e falou que a Larissa e outras pessoas tinham sido atingidas. Dois rapazes foram liberados e outros dois vieram com ela aqui para o hospital, mas foram medicados, liberados e só estão vindo fazer curativos", disse a mãe
Larissa continua na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Jayme Santos Neves, na Serra, e não tem previsão de alta. Segundo a mãe, ela teve 29,5% do corpo queimado e o estado de saúde é estável.
"Queimou o braço, perna, bumbum, costas, rosto, cabelo também queimou bastante. O braço dela é o mais grave, teve as queimaduras de 2º e 3º grau e o médico disse que tem que ter muito cuidado para não ter uma infecção. A Larissa estava de costas, não viu nada, só viu o fogo. Ela pulava para tentar apagar o fogo e ele não apagava de jeito nenhum, então gritaram para ela pular no rio, aí ela foi e pulou", contou a mãe.
Sirléia disse ainda que recebeu uma ligação da esposa do homem que organizou o churrasco, dizendo que o marido está muito abalado e não tinha a intenção de ferir ninguém.
"Ele só quis acender o fogo, é claro que não teve a intenção. Quer se divertir? Pode se divertir, mas com mais prudência", destacou.
Em nota, a Polícia Civil informou que o homem de 36 anos conduzido à Delegacia Regional de Colatina, foi ouvido e liberado após a autoridade policial entender que não haviam elementos suficientes para lavrar auto de prisão em flagrante.
O procedimento foi classificado como um acidente, lesão corporal de natureza culposa, e a Delegacia de Polícia de Marilândia aguarda representação criminal por parte das vítimas pelas lesões corporais.
"Trata-se de formalidade necessária nesse tipo de crime. O inquérito policial, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado", diz a nota.
Com informações da repórter da TV Vitória/Record TV, Gabriela Valdetaro.
