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"CAPS no dia mais fraco”: entenda o meme que viralizou na internet

Recentemente viralizou nas redes sociais o meme que mostram situações imitando e ridicularizando pessoas com problemas psicológicos

Leiri Santana

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução/ Tik Tok

Recentemente viralizou nas redes sociais o meme "CAPS no seu dia mais fraco" que mostram pessoas imitando situações consideradas "malucas". Mesmo sendo uma brincadeira, é importante entender a relevância do CAPS para a população brasileira.

Influencers, subcelebridades e criadores de conteúdo entraram na trend e além dos vídeos, alguns cortes de filmes e novelas também entraram na moda, confira os mais famosos:

Devido à grande repercussão dos vídeos, o Dr Drauzio Varella, falou sobre a importância desse serviço. Ele explica que além de se uma iniciativa gratuita oferecida pelo governo, o CAPS ajudou e ajuda no tratamento psicológico de muitas pessoas.

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Antigamente a maioria das pessoas que sofriam precisam de tratamento psicológico eram internadas, eram negligenciadas e internadas em manicômios. 

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Mesmo sendo uma brincadeira considerada inofensiva, ironizar problemas psicológicos torna-se um grave problema, pois por muito tempo pessoas que necessitavam desse tipo de tratamento foram ridicularizadas. 

Diante disso, os movimentos que lutam pelos direitos das pessoas com sofrimento mental tomaram corpo no país a partir da década de 1970. Foram formados, em sua maioria, por trabalhadores e sindicalistas, pessoas que passaram por internações psiquiátricas e seus familiares organizados.

Em celebração ao fim dos manicômios, no dia  18 de maio, comemora-se o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, que pretende celebrar as conquistas do movimento no Brasil. 

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O QUE É CAPS?

Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são lugares onde oferecem serviços de saúde abertos para a comunidade. Uma equipe diversificada trabalha em conjunto para atender às necessidades de saúde mental das pessoas, incluindo aquelas que enfrentam desafios relacionados as necessidades decorrentes do uso prejudicial de álcool e outras drogas.

É função dos CAPS:

• prestar atendimento clínico em regime de atenção diária, evitando as internações em hospitais psiquiátricos;

• acolher e atender as pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, procurando preservar e fortalecer os laços sociais do usuário em seu território;

• promover a inserção social das pessoas com transtornos mentais por meio de ações intersetoriais;

• regular a porta de entrada da rede de assistência em saúde mental na sua área de atuação;

• dar suporte a atenção à saúde mental na rede básica;

• organizar a rede de atenção às pessoas com transtornos mentais nos municípios;

• articular estrategicamente a rede e a política de saúde mental num determinado território

• promover a reinserção social do indivíduo através do acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários. 

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NEM GAY, NEM HÉTERO: JOVENS AGORA QUEREM "AGAMIA". ENTENDA O QUE É

Esse tipo de relação acontece, pois os jovens estão preocupados com questões mais atuais como aquecimento global, trabalho e redes sociais

Foto: Freepik

Ficada séria! Essa é a nova tendência entre os jovens que não querem um namoro sério.

Os jovens criaram uma nova modalidade de relacionamento, nem monogamia e nem poligamia. A tendência de chama "Agamia", e consiste em uma relação onde o casal não pretende casar e nem ter filhos.

O diferencial dessa relação é fugir de tudo que seja tradicional, o noivado, o casamento, filhos e uma "família tradicional". O termo "agamia" significa sem união íntima ou casamento, o que resume esse novo tipo de relacionamento.

Uma pesquisa feita pelo IBGE, referente a 2023, mostra que o número de pessoas solteiras no Brasil era de 81 milhões, em contrapartida, às casadas, que somam 63 milhões. Esse novo comportamento é chamado de agamia. 

Em entrevista ao Jornal da USP, a professora Heloisa Buarque de Almeida, do Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP e pesquisadora do Numas (Núcleo de Estudos sobre Marcadores Sociais da Diferença), disse que as novas gerações buscam outras formas de relacionamentos, sem compromisso legal. 

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Esse tipo de relação não acontece somente no Brasil, outros países da América Latina também passam por essa mudança, assim como Estados Unidos e Japão.

Segundo ela, os jovens estão preocupados com questões mais atuais e sérias. A preservação do planeta, aquecimento global, sustentabilidade, entre outras questões de vanguarda. Parte dessas mudanças também está relacionada ao meio digital, através das redes sociais, o que retarda o início da vida sexual desses jovens. As novas famílias estão tendo uma nova formação, com dois pais, duas mães, casais vivendo em casas separadas, são inúmeras as alternativas de relacionamento. Em suma, houve uma mudança na leitura do que é o amor, a família e o mundo.

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Diferença entre Poligamia e Monogamia

Existe uma grande diferença nessas relações, mas resumidamente a Poligamia permite um relacionamento com mais de uma pessoa, a monogamia não.

• Poligamia

A poligamia é o regime familiar que permite que a pessoa esteja casada com vários indivíduos ao mesmo tempo. O termo refere-se tanto ao homem que tenha várias esposas como à mulher que tenha vários maridos, uma condição que também se conhece como poliandria e que é muito pouco frequente.

No ocidente, esse tipo de relação não é permitido de forma oficial, ou seja, casamentos poligâmicos não são reconhecidos em cartório e nem nas igrejas. Se uma pessoa quiser manter relações formais com mais de uma pessoa, não poderá fazê-lo do ponto de vista institucional ou jurídico sem cometer uma ilegalidade.

• Monogamia

Monogamia é a relação estabelecida com um só parceiro. Pode se dar a partir do matrimônio ou de qualquer relacionamento estável e duradouro.

A relação monogâmica ocorre quando um indivíduo tem apenas um parceiro amoroso ou sexual, podendo essa união durar a vida toda, ou ser apenas durante um determinado período.

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