Cesan usa robôs para substituir redes de água na Praia do Canto
As intervenções serão feitas por ruas, com a previsão de ocorrerem até o mês de dezembro, com equipes atuando das 7h às 17h horas e das 19 às 5 horas
As obras de melhorias no sistema de abastecimento de água da Praia do Canto, em Vitória, foram iniciadas pela Companhia Espírito-santense de Saneamento (Cesan) com a utilização de robôs.
A ação, que é inovadora e já está sendo aplicada na Avenida Leitão da Silva e em Guarapari, traz avanços importantes, sem os transtornos habituais das obras convencionais.
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Ao todo, mais de 15 mil habitantes serão beneficiados diretamente com as melhorias, que incluem a substituição de redes de água antigas, muitas delas feitas de material fibrocimento e próximas ao limite de sua vida útil.
“O método não destrutivo (MND) é a chave dessa empreitada, possibilitando o assentamento de novas tubulações subterrâneas de forma direcionada, mesmo em áreas onde a escavação seria inviável. Isso significa menos escavações, menos transtornos para a população e uma obra mais rápida. Vamos melhorar o abastecimento de água, reduzir vazamentos e melhorar a qualidade da água distribuída”, afirmou o presidente da Companhia, Munir Abud. Ao todo, 27 quilômetros de rede serão substituídos.
No bairro, a Cesan está empregando duas metodologias: o Pipe Bursting, que permite a substituição de tubulações subterrâneas utilizando o mesmo caminho da rede antiga, e o Furo Direcional, utilizado para assentar novas tubulações em locais onde a escavação tradicional seria impraticável.
Intervenções devem ocorrer até dezembro
As intervenções serão feitas por ruas, com a previsão de ocorrerem até o mês de dezembro, com equipes atuando das 7h às 17h horas e das 19 às 5 horas, podendo sofrer alterações conforme as condições das vias.
Os trabalhos começaram pela avenida Nossa Senhora da Penha e vão avançar para dentro da Praia do Canto, conforme o cronograma da obra. Durante a execução na Reta da Penha, uma faixa será interditada no Centro da Praia/Ufes para a utilização do maquinário necessário.
A iniciativa faz parte de um investimento de R$ 150 milhões em tecnologias inovadoras que reduzem os transtornos e não interrompem o abastecimento de água durante as obras.
Porém, alguns impactos podem ocorrer, como ruídos, tubos armazenados nas calçadas, alterações no trânsito, impactos na mobilidade, entre outras interferências comuns às obras urbanas.