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Doador de sêmen chega ao 165º filho e anuncia aposentadoria

Mais conhecido como "Esperminador do futuro", o homem de 48 anos anunciou que atualmente 10 mulheres estão grávidas dele

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução / Instagram

Ari Nagel, um doador de sêmen, celebrou na última quarta-feira (12/06) o nascimento do seu 165º filho. Mais conhecido como "Esperminador do futuro", o homem de 48 anos anunciou que pretende se "aposentar" em breve. 

Em entrevista ao New York Post, o doador revelou que pretende parar aos 50 anos com as doações. 

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"Fisicamente posso continuar, mas pode haver riscos maiores de coisas como autismo em homens mais velhos", explicou o doador.

Enquanto o professor de matemática não se aposenta, ele comemora a chegada do seu último bebê, que nasceu de uma mulher em Connecticut (EUA), mãe de mais três filhos do doador. 

A FAMÍLIA AINDA VAI CRESCER

Antes de sua aposentadoria, Ari ainda vai ser pai de mais alguns bebês:

"Tenho 10 mulheres grávidas atualmente em EUA, Canadá, Ásia, África e Europa. Os bebês de Zimbábue e Long Island devem nascer em julho, os de Israel e Queens devem nascer em agosto", revelou Ari.

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Ari ainda não se encontrou com 34 das crianças que ele ajudou a gerar, mas afirmou que ter muitos filhos traz alegria e felicidade para a sua vida. Mesmo feliz sendo um doador, ele não sugere que ninguém tenha 175 filhos.

O "Esperminador" afirmou que vê muitos de seus filhos e filhas com frequência – principalmente os 56 que moram em Nova York, os 20 em Nova Jersey e os 13 em Connecticut.

AFINAL, O QUE É O "VÍRUS COMEDOR DE NUS"? CASOS DE INFECÇÃO POR DOENÇA MORTAL AUMENTAM

STSS é uma forma grave de infecção causada pela bactéria estreptococo A, que pode se desenvolver na garganta, pele, ânus e órgãos genitais

Foto: Divulgação

Casos da síndrome do choque tóxico estreptocócico (STSS), causada por uma bactéria “carnívora”, que pode necrosar tecidos, aumentaram no Japão.

A STSS é uma forma grave de infecção causada pela bactéria estreptococo A, que pode se desenvolver na garganta, pele, ânus e órgãos genitais.

Embora o agente infeccioso se popularizou como “vírus comedor de ânus”, não há embasamento científico nessa afirmação. No entanto, autoridades ficaram preocupadas com a doença que tem 30% de taxa de letalidade.

Durante os primeiros três meses de 2024, o Japão registrou cerca de 517 casos da síndrome do choque tóxico estreptocócico. No ano passado, foram registrados 941.

O primeiro caso da STSS no Japão foi relatado em 1992. Todos os anos são confirmados de 100 a 200 casos desta forma grave da infecção bacteriana.

Segundo o Instituto Nacional de Doenças Infecciosas, o recorde de casos aconteceu em 2019, com 894 infecções. Por isso, diante do aumento de casos, os profissionais de saúde recomendam que as pessoas procurem orientação médica em caso de dor, inchaço e febre.

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De acordo com informações do Terra, embora a bactéria possa ser assintomática ou causar apenas sintomas leves em alguns pacientes, ela pode ser fatal para outros.

Ela é capaz de causar necrose nos tecidos conjuntivos que envolvem os músculos e se espalhar para várias partes do corpo.

Essas bactérias são transmitidas por meio de gotículas respiratórias, liberadas pelo nariz ou pela boca, e pelo contato direto com feridas e úlceras dos pacientes. Entre as medidas preventivas estão a lavagem frequente das mãos e o uso de máscaras.

Afinal, existe o “vírus comedor de ânus”?

O médico infectologista Vinicius Borges, conhecido como Doutor Maravilha, usou as redes sociais para esclarecer que a bactéria responsável pelo surto é “nossa velha conhecida”.

Ele contou que, na verdade, é uma “causa comum de infecções de garganta (aquela que precisa tomar Benzetacil), de pele e febre reumática”.

Porém, os casos no Japão são uma forma grave da infecção, que é “causada por cepas mais virulentas (agressivas)”, como sugerem as próprias autoridades japonesas.

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Vinicius Borges também explicou que a bactéria “não 'come' ânus”. Ela pode colonizar orifícios corporais, como ânus, garganta, narinas e genitais, onde causa complicações.

“O tratamento é [feito] com antibióticos, suporte circulatório e tratamento das feridas. É realmente bem grave”, destacou o médico.



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