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Explosão de lancha: família enfrenta dificuldade para transferir vítimas para o ES

Segundo a família de Caroline Pimentel e da filha Ana Livia Pimentel, há um desencontro de informações entre as equipes do Espírito Santo e do Rio de Janeiro

Gabriel Barros

Redação Folha Vitória
Foto: Agência Rlagos Notícias
ATUALIZAÇÃO: A reportagem foi atualizada após a Secretaria da Saúde do Espírito Santo informar que os leitos já foram liberados no Estado e que a transferência está sendo preparada pelas equipes técnicas do Rio de Janeiro.

A família de Caroline Pimentel e da filha Ana Livia Pimentel, vítimas da explosão de uma lancha em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, relata dificuldade no processo de transferência das duas capixabas para o Espírito Santo.

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Segundo a família, o prontuário e um laudo médico teria sido solicitado para a transferência das pacientes de volta ao Estado. No entanto, a equipe do Hospital Estadual Alberto Torres, onde elas estão internadas, informou que os documentos devem ser solicitados pela Secretaria de Saúde do Estado.

"Parece que está havendo uma dificuldade na comunicação. Mas não temos mais condições financeiras de ficar lá e não temos condições de deixar uma criança de 5 anos sozinha lá", relatou Aline Vieira, cunhada de Caroline e irmã de uma das vítimas que morreu após o acidente.

Ela afirma que recebeu suporte por parte do governo do Estado, inclusive no translado do corpo do irmão. Mas, desde o dia do acidente, sente falta de assistência da equipe da secretaria de Saúde carioca.

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A Secretaria da Saúde do Espírito Santo informou que aguarda a liberação do serviço de saúde no Rio de Janeiro para a transferência dos quatro pacientes capixabas internados.

"A Sesa providenciou dois leitos adultos no Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, na Serra, e dois leitos infantis no Hospital Estadual Infantil Nossa Senhora da Glória, em Vitória, conforme o perfil clínico de cada um. A modalidade de transferência definida é a aérea para os quatro pacientes e está sendo preparada pelas equipes técnicas do Rio de Janeiro. Todo procedimento obedece a protocolos de saúde para garantir a segurança integral dos pacientes", disse em nota.

Ao Folha Vitória, Aline disse que a cunhada e a sobrinha estão internadas na Unidade de Terapia Intensiva e passam por procedimento de raspagem diariamente, devido às queimaduras sofridas. Segundo ela, Caroline e Ana se recuperam bem, não apresentam febre ou infecção.

A reportagem também procurou a Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro, mas até a publicação não houve retorno. O texto será atualizado quando houver um posicionamento.

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A explosão da lancha aconteceu próximo à Ilha do Japonês, em Cabo Frio, na tarde de 17 de junho. Uma família capixaba estava a bordo da embarcação, que realizou uma parada para abastecer. No momento da partida, houve a explosão.

Este é o terceiro episódio de explosão em lancha em Cabo Frio em menos de um mês. A Marinha do Brasil vai investigar as causas do acidente.

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