Homem morre após fazer 'peeling de fenol' em clínica de influenciadora em SP
Henrique Chagas, de 27 anos, morreu após ser submetido a um procedimento com fenol, uma substância corrosiva usada em tratamentos de rejuvenescimento facial
Um homem de 27 anos, identificado como Henrique Chagas, morreu após ser submetido a um procedimento estético chamado "peeling de fenol", uma substância corrosiva usada em tratamentos de rejuvenescimento facial.
O caso aconteceu na segunda-feira (4) em uma clínica de estética localizada no Campo Belo, na Zona Sul de São Paulo. O estabelecimento pertencente à influenciadora Natalia Becker, que contava com mais de 230 mil seguidores nas redes sociais antes do perfil ser desativado.
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Antes do uso do fenol, Henrique foi submetido a uma limpeza de pele e, depois, foi feita a aplicação de anestésico. O procedimento durou cerca de um hora e, ao ser finalizado, o paciente começou a passar mal.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionado e tentou reanimá-lo por quase duas horas, mas a morte de Henrique foi constatada ainda no local.
"Ele falou que doeu muito e foi sofrido", diz namorado
O namorado da vítima conversou com o Cidade Alerta, da Record, e revelou outros detalhes sobre o caso. Segundo ele, não foi solicitado nenhum exame antes do procedimento e tudo aconteceu de forma muito rápida.
"Foi feita a limpeza, a aplicação do anestésico e a raspagem, que é um procedimento que precisa machucar a pele para o fenol fazer efeito. Isso é o que foi feito com ele. No momento da aplicação, eu não fiquei com ele porque disseram que o cheiro era muito forte", disse o namorado de Henrique.
Ao sair do procedimento, ele relatou ao companheiro que foi "sofrido" e sentiu dor, mas estava feliz. Logo depois, enquanto estava deitado, Henrique começou a passar mal.
"Ele falou que doeu muito, que foi muito sofrido, mas que estava feliz com o resultado que teria. Ele estava deitado, aí apertou meu braço, arregalou os olhos e já começou a passar mal. Foi muito rápido", disse.
Natalia Becker, responsável pela clínica, não foi encontrada pela reportagem até o momento. O espaço segue aberto para manifestação.
O caso será investigado pela Polícia Civil de São Paulo.