Geral

Mãe de Paloma se alimenta, respira sem aparelhos e até canta no hospital

De acordo com o irmão da menina, Junior Fernandes, Sônia José Fernandes já sabe que a filha morreu no dia em que as duas foram espancadas, em Cariacica

Guilherme Lage

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução TV Vitória
Júnior Fernandes falou sobre a recuperação da mãe pelas redes sociais

Sônia José Fernandes, de 46 anos, mãe da menina Paloma, criança de seis anos morta após ser espancada, já se alimentou sozinha nesta quarta-feira (26). A informação foi divulgada pelo filho dela, Júnior Fernandes, pelas redes sociais. 

De acordo com ele, Sônia comeu um pão sem necessitar de ajuda e até cantou com familiares no hospital, onde segue internada após ser espancada pelo ex-marido. 

>> Quer receber nossas notícias 100% gratuitas? Participe da nossa comunidade no WhatsApp ou entre no nosso canal do Telegram!

"Ela está bem lúcida, lembra de tudo, responde todas as nossas perguntas, tem muita fé e força, o quadro clínico só melhora. Hoje até pão sozinha ela comeu, cantou com a gente, ela é um milagre", relatou Júnior na publicação.

Ainda de acordo com Júnior, o quadro da mãe evolui bem e Sônia já respira sem a ajuda de aparelhos. 

Ela já recebeu a notícia sobre a morte da filha. Paloma morreu no último dia 18. Ela foi encontrada em casa, em Cariacica, após sofrer fortes agressões junto da mãe.

Na noite de terça-feira (25), Junior publicou nas redes sociais que contou à mãe sobre a morte da filha.

"Hoje foi um dia mais delicado. Contamos a ela que a Palominha está com o Papai do Céu. Ela chorou, mas nós a abraçamos e Deus enviou um conforto a ela que ficamos muito admirados. Continuaremos orando, pois ela terá que ser forte para os próximos dias", explicou.

Paloma e Sônia foram brutalmente espancadas. A vítima ficou cerca de 8 horas esperando socorro dentro de casa com a filha.

Foi o próprio filho que levou os policiais até a casa onde a mãe e a irmã estavam, após desconfiarem que algo teria acontecido por estarem sem notícias da família.

"Levei os policiais até a casa. Chegamos lá, encontramos tudo cheio de sangue. Minha irmã caída, minha mãe se contorcendo. Policiais com dez anos de carreira disseram que nunca haviam visto isso. Parece que o mundo desabou", contou.

Leia Também: Caso Paloma: ainda internada por conta das agressões, mãe recebe notícia da morte da filha

Pontos moeda