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Motoboy que morreu após ser arremessado da 3ª Ponte será enterrado nesta quinta

Glênio Alves tinha 29 anos e teve morte cerebral confirmada depois do acidente. Família decidiu doar os órgãos

Redação Folha Vitória

Foto: Reprodução / Instagram

O motoboy Glênio Alves, 29 anos, que morreu após ser arremessado da Terceira Ponte ao ser fechado por um carro, será enterrado nesta quinta-feira (20) no cemitério Parque da Paz, no bairro Ponta da Fruta, em Vila Velha.

Glênio estava internado, em estado grave, desde o dia do acidente, registrado em 12 de junho, no Hospital Estadual de Urgência e Emergência, em Vitória. Ele chegou a passado por uma laparotomia (cirurgia no abdômen) por conta de uma hemorragia.

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Na segunda-feira (17) à noite, a família informou que o hospital havia iniciado o protocolo de morte cerebral. Durante a terça, a morte de Glênio foi confirmada. A família decidiu doar os órgãos dele.

O velório vai começar na noite desta quarta-feira (19), na Igreja Cristã Maranata localizada no bairro Santa Rita. Já o sepultamento acontece às 10 horas desta quinta. 

Foto: Reprodução/Rede Social

Queda de dez metros de altura 

Glênio caiu de uma altura de cerca de 10 metros, após ser fechado por um carro na pista exclusiva para motos, ônibus e carros na Terceira Ponte. Ele teve fraturas na cabeça, tórax, pulmão, bacia e outras escoriações pelo corpo.

Testemunhas que estavam no local descreveram que, na queda, Glênio passou primeiro por uma árvore e depois caiu sobre um carro estacionado na Rua São Paulo, na Praia da Costa. Em seguida, caiu no chão.

Motorista que atingiu Glênio será indiciada 

A motorista do carro que atingiu o motoboy Glênio Alves será indiciada por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. As informações foram repassadas pelo titular da Delegacia de Delitos de Trânsito, delegado Maurício Rocha. 

Em entrevista à TV Vitória/Record, o delegado disse que será instaurado o inquérito de homicídio previsto no artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Segundo ele, já foi identificado que a motorista foi imprudente ao não manter uma distância segura do veículo da frente.

"Para não colidir na traseira do veículo, que vinha à frente, ela mudou de pista, o que é uma manobra imprudente. Ela deveria ter mantido margem de segurança", afirmou.

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