Otimização fiscal se torna prioridade entre as agências de publicidade
Busca por estruturas tributárias mais eficientes impulsiona formalização no setor
O mercado publicitário brasileiro tem passado por transformações significativas, com um movimento crescente de formalização entre as agências de publicidade. De acordo com informações do Sebrae, o setor de publicidade e propaganda no Brasil é composto por aproximadamente 85% de micro e pequenas empresas. Esse dado é corroborado por um estudo da Associação Brasileira de Agências de Comunicação (ABRACOM), que aponta a predominância de pequenas e médias empresas no mercado publicitário nacional.
Além disso, um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) indica que existem cerca de 15 mil empresas desse segmento no Brasil, englobando agências de publicidade, marketing, relações públicas, entre outras.
Segundo dados do Anuário da Comunicação Corporativa de 2022, o mercado de agências de comunicação faturou quase R$ 5 bilhões e empregou mais de 17.000 profissionais.
Especialistas afirmam que a busca por uma estrutura tributária mais eficiente tem sido um dos principais fatores impulsionando essa tendência de formalização. "Muitas agências perceberam que, ao migrar de um regime como o Simples Nacional para estruturas mais robustas, elas podem obter economias expressivas", destaca Robson Araújo, CEO da SmartSolve, empresa especializada em contabilidade no mercado publicitário. "Ao adotar um regime mais adequado ao seu porte e atividade, é possível reduzir a carga tributária em até 30%, o que representa um ganho significativo que pode ser aplicado no crescimento do negócio", completa.
O assessoramento contábil especializado tem sido fundamental nesse processo, auxiliando as agências a analisarem em profundidade os diferentes regimes tributários e encontrar a melhor solução para seu negócio. "Essa orientação garante que elas tomem a decisão mais assertiva, simplificando todo o processo burocrático", afirma o consultor.
Com um cenário econômico ainda incerto, a otimização fiscal deve se consolidar como uma prioridade ainda maior para as agências de publicidade nos próximos anos. Investir nessa frente pode ser a chave para impulsionar o crescimento sustentável desse importante setor da economia brasileira.
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