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Pedagoga destaca estratégias para combater os sete inimigos do cérebro

Maus hábitos com a saúde prejudicam o aprendizado

Foto: Divulgação/DINO

O cérebro, órgão mais importante do corpo humano, é responsável por funções essenciais como inteligência, memória, linguagem, consciência, raciocínio lógico, cognição e emoção. Para que ele funcione adequadamente e desempenhe bem suas funções, são necessárias manutenções diárias. No entanto, alguns maus hábitos e comportamentos podem afetar negativamente o cérebro, provocando falhas. 

“Esquecimentos, falta de atenção, baixa na produtividade, aumento de erros e dificuldade com a tomada de decisões são alguns sintomas que merecem atenção e busca por mudanças na rotina”, explica a pedagoga e especialista em educação na rede Kumon, Bruna Duarte Vitorino. “São problemas que afetam diretamente o aprendizado da criança, pois ela não consegue guardar os conhecimentos e nem formular o raciocínio lógico adequadamente”, alerta.

A seguir, Bruna lista os sete inimigos do cérebro e explica como combatê-los no cotidiano.

Não ter hábito de leitura: a leitura é um dos principais meios de adquirir conhecimento, e não praticá-la regularmente pode levar a dificuldades de interpretação, na maneira de se expressar de forma escrita e oral, e na capacidade de compreensão de informações. Inserir a leitura no dia a dia como parte do lazer torna a atividade mais prazerosa.

Excesso de açúcar: já foi comprovado cientificamente que o alto consumo de açúcar provoca prejuízos à memória, pois reduz a produção de novos neurônios. Evitar alimentos processados e ultraprocessados, reduzir quantidades e preferir os açúcares naturais, encontrados nas frutas, são medidas recomendadas.

Falta de atividade física: exercícios trazem vantagens ao cérebro, agindo em diferentes níveis, reduzindo a ansiedade e o estresse, estimulando a formação de conexões no hipocampo (região responsável pela memorização) e melhorando a qualidade do sono. Dessa forma, aprimoram a concentração, o processo criativo e o pensamento lógico. Existem muitas possibilidades, e escolher uma atividade prazerosa e incluí-la na rotina é benéfico.

Falta de organização: ter a rotina desorganizada faz com que o cérebro se esforce mais para coisas que poderiam ser mais práticas, causando estresse. Estipular prioridades, gerenciar o tempo, padronizar o armazenamento das coisas e manter o ambiente limpo faz com que o cérebro melhore cognitivamente com a previsão de resultados, criatividade e raciocínio lógico.

Beber pouca água: o pouco consumo de água pode levar à desidratação, podendo causar problemas na memória e na concentração. Para alcançar o consumo de dois litros diários recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é sempre bom ter uma garrafinha cheia por perto no dia a dia.

Uso excessivo de telas e redes sociais: o uso excessivo de redes sociais e telas pode ter um impacto negativo significativo no cérebro. Estudos sugerem que isso pode levar a problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão, devido à comparação constante com os outros e à pressão por likes e validação. Além disso, a exposição prolongada às telas pode causar fadiga ocular, distúrbios do sono e redução da capacidade de concentração e memória.

Dormir mal: a falta de sono está associada a uma baixa na concentração, na memória e a alterações intensas do humor, pois é enquanto se dorme que o cérebro consolida as memórias do dia, organiza os pensamentos, exercita sua criatividade e se prepara para o dia seguinte. Melhorar a indução do sono reduzindo as luzes durante a noite, incluindo a das telas, e procurar dormir pelo menos oito horas por noite é essencial.

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