Animais exóticos e raros são vistos no Espírito Santo
O Atobá-grande foi encontrado com uma anilha de identificação presa em uma das patas, o que indica que o animal já havia sido localizado antes
A presença de animais exóticos em terras capixabas tem sido frequente nesses últimos dias. Na quinta-feira (22), o visitante inesperado foi uma ave conhecida como Atobá-grande, uma espécie rara, que foi encontrada na Glória, em Vila Velha.
Debilitado, o animal foi resgatado pela Guarda Municipal da cidade e está cercado de cuidados pois não consegue comer sozinho.
Em uma espécie de seringa grande, apropriada para alimentar esses tipos de aves, o pássaro recebe uma vitamina de peixe triturado.
"É um animal que não apresenta, aparentemente, nenhuma alteração musculoesquelética, nenhum trauma e fratura. Ele está apenas debilitado e magro. Ele está recebendo todos os cuidados necessários", contou a veterinária Thassiane Targino.
O grande pássaro foi encontrado com uma anilha de identificação presa em uma das patas, o que indica que o animal já havia sido localizado antes. A espécie vai passar por uma bateria de exames e logo será devolvida para a natureza.
Baleia rara em águas capixabas
Uma espécie rara de baleia, considerada a menor entre os mamíferos, foi vista em águas capixabas. A baleia-minke-anã (Balaenoptera acutorostrata) foi registrada pelo projeto Amigos da Jubarte, responsável pelo turismo de observação dos cetáceos no Espírito Santo
Segundo o pesquisador da Ufes Jonathan Barreto, é bastante raro registrar esse animal vivo.
"Elas andam em grupos muito menores, é muito mais raro encontrar elas nos habitats naturais. Os registros aqui no Espírito Santo são principalmente de animais encalhados e mortos", contou o pesquisador da Ufes Jonathan Barreto.
Animais silvestres são raros de serem vistos em ambientes urbanos e também não é natural. É por isso que institutos públicos e ongs monitoram a cidade e também a imensidão azul capixaba.
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Neste período do ano os flagrantes são mais frequentes, já que é a época da reprodução das baleias jubartes. Ao ver um animal desses, raros deve se ter cuidado.
"A primeira coisa a fazer ao avistar um animal desse é não se aproximar porque a gente não sabe se ele está ferido, debilitado ou não e acionar as instituições responsáveis", explicou o pesquisador.
Tamanduás regatos podem voltar a natureza
Dois tamanduás filhotes foram resgatados este mês aqui no Espírito Santo, no Parque Estadual de Itaúna e o outro de Marataízes. Os animais estão sendo reabilitados para voltar a natureza.
Os dois estão em um centro de reabilitação de animais marinhos do Estado com o quadro de saúde estável. Segundo os veterinários, a ideia é mantê-los sempre juntos, como irmãos, para futuramente ensinar os dois a comer sozinhos em cupinzeiros.
Caso eles não consigam se adaptar a natureza, devem ser encaminhados para algum zoológico.