Geral

Greve de motoristas de caminhão-tanque no ES não afeta Transcol

Embora a greve tenha sido convocada pelo Sindirodoviários, que também representa os motoristas de ônibus, a paralisação não afeta o transporte público

Redação Folha Vitória

Foto: Thiago Soares/ Folha Vitória

A greve dos motoristas de caminhões-tanque, iniciada na madrugada desta segunda-feira (31), não afeta o transporte público do Sistema Transcol, apesar de ambos os profissionais serem representados pelo mesmo sindicato.

>> Quer receber nossas notícias 100% gratuitas? Participe da nossa comunidade no WhatsApp ou entre no nosso canal do Telegram!

O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Espírito Santo (Sindirodoviário-ES) informou que, a paralisação dos motoristas de caminhão-tanque é parcial. Cerca de 30% da fronta mantém as atividades. 

O diretor do Sindirodoviários, Miguel Leite, explicou que os motoristas que aderiram à paralisação estão concentrados em três pontos na Grande Vitória: nas instalações da Vale em Carapina, na Serra, em São Torquato, Vila Velha, e na Atlântica Distribuidora, em Alterosas, também na Serra.

"Estamos fazendo a greve por conta da perda salarial e tem a questão da convenção também, porque muitas empresas não estão cumprindo com o que foi definido em convenção", afirmou ele.

LEIA TAMBÉM: Governo avalia aumentar carga horária do ensino médio

Entenda o que motiva greve de motoristas de caminhão-tanque no ES

A decisão de iniciar a greve veio durante Assembleia Geral Extraordinária realizada em 23 de julho e publicada na última sexta-feira (26). A categoria pede reajuste de salários e benefícios, além de melhores condições de trabalho.

Os motoristas que integram o movimento são contratados por empresas que fornecem o transporte de cargas líquidas, inflamáveis, gasosas, corrosivas, químicas e petroquímicas.

LEIA TAMBÉM: Por que apostas esportivas são permitidas no Brasil e jogos de azar, não?

Segundo informou o coordenador jurídico do sindicato, Elton Borges Furtado, as negociações entre os funcionários e as empresas não avançaram e, por isso, os tanqueiros decidiram iniciar a paralisação.

O movimento acontece em Afonso Cláudio, Aracruz, Baixo Guandu, Brejetuba, Cariacica, Colatina, Fundão, Ibiraçu, Itaguaçu, Itarana, João Neiva, Laranja da Terra, Santa Leopoldina, Santa Maria do Jetibá, Santa Teresa, São Roque do Canaã, Serra, Viana, Vila Velha e Vitória.

LEIA TAMBÉM: Parto na BR-101: bebê nasce em rodovia com ajuda da PRF em Linhares

No início da manhã desta segunda-feira (31), um representante do Sindirodoviários mostrou a movimentação em um dos pontos de distribuição de combustíveis, no bairro São Torquato, em Vila Velha.

O que diz o Sindipostos-ES

Em nota, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindipostos-ES) disse que acompanha o desenrolar da greve. Destacou que os postos de combustíveis são vítimas, assim como a sociedade, e com pouco poder de decisão. 

"O setor está acompanhando o desenrolar da greve anunciada. Os postos, assim como a sociedade, são vítimas nesse processo e pouco tem a fazer. Esperamos que os 30% exigidos por Lei seja cumprido e que os manifestantes não bloqueiem a saída das bases para o abastecimento mínimo aos postos de combustíveis e à sociedade. Os postos em geral renovam seus estoques a cada dois dias. Sendo assim, se a greve durar mais do que isso pode impactar a normalidade do fornecimento de produto à sociedade."