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Alerta: Anvisa proíbe venda de marca de frango infectado. Veja qual e riscos

Bactéria pode causar infecções graves, incluindo diarreia, vômitos, e em casos mais severos, sangramentos e fortes dores abdominais

Redação Folha Vitória

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O frango é uma das carnes mais populares e acessíveis nas listas de supermercado, frequentemente presente nas refeições diárias devido ao seu custo mais baixo comparado a outros cortes. 

Além disso, ele é uma excelente fonte de nutrientes essenciais para a saúde, sendo rico em proteínas e apresentando menor quantidade de gorduras saturadas do que a carne bovina, o que o torna uma opção saudável.

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Não é surpresa que muitas donas de casa optem pelo frango ao escolher uma proteína para o almoço ou jantar. No entanto, uma das marcas mais queridas pelos consumidores foi recentemente proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) após um lote ter sido contaminado por uma bactéria.

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COMO OCORREU A PROIBIÇÃO?

A marca envolvida é a Ave Nova, pertencente à empresa Granja Brasília Agroindustrial Avícola Ltda. Conforme a RESOLUÇÃO-RE Nº 587, publicada em 9 de fevereiro de 2024, a venda e distribuição do lote 284-2 de fígado de frango congelado, fabricado em 06/12/2023 com validade até 05/12/2024, foram suspensas.

Essa ação foi resultado de um recolhimento voluntário feito pela própria empresa, que detectou a presença da bactéria Escherichia coli no lote mencionado. Essa bactéria pode causar infecções graves, incluindo diarreia, vômitos, e em casos mais severos, sangramentos e fortes dores abdominais.

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GOVERNO PROÍBE VENDA, FABRICAÇÃO E CONSUMO DE AZEITES; VEJA MARCAS

Foto: divulgação/freepik

O Ministério da Agricultura e Pecuária ordenou a retirada de dez marcas de azeite de oliva extravirgem do comércio. Essa proibição aconteceu após a identificação de um esquema ilícito de importação, adulteração e distribuição de produtos fraudados.

Esse sistema faz parte de uma ação chamada "Getsêmani" que começou no início de março.

Segundo o Ministério da Agriculta e Pecuária, a ação, que faz parte da 58ª Operação Ronda Agro do Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteira), realizada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) ocorreu no município de Saquarema (RJ), São Paulo (SP), Recife (PE) e Natal (RN), com a participação da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PC RJ) e da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PM SP).

Durante a operação, a fiscalização do Mapa identificou que as empresas alvo importavam azeite de oliva de forma regular, adulteravam e multiplicavam o produto com a adição ilegal de óleo de soja em uma fábrica clandestina com condições de higiene precárias, para posterior distribuição em estabelecimentos varejistas do Rio de Janeiro e de outros estados.

No galpão onde funcionava a fábrica clandestina em Saquarema (RJ), foram encontrados 60.600 litros de azeite extravirgem e 37.500 litros de óleo de soja, que poderiam ser utilizados na produção de 196 mil garrafas de produto fraudado para venda como azeite de oliva, por meio de distribuidoras e supermercados de todo o Brasil.

Diversos rótulos de azeites de diferentes marcas também foram encontrados no galpão fiscalizado, além de garrafas, tampas e equipamentos industriais utilizados para realização da fraude.

Já em São Paulo, no depósito contratado pelos infratores foram apreendidas 33.612 unidades de 500 ml de azeite suspeito; em Recife 8.853 garrafas de 500 ml do mesmo produto em um estabelecimento varejista e no seu depósito; e em Natal (RN) 102 garrafas destes azeites em um estabelecimento varejista.

Ao todo, foram apreendidos 104.363 litros de produtos, além de rótulos, garrafas e tampas, resultando em um prejuízo estimado de aproximadamente R$ 8,1 milhões aos infratores. Além disso, foram realizadas duas prisões em flagrante e os responsáveis poderão responder pela prática dos crimes contra as relações de consumo e contra a saúde pública, em decorrência da falsificação e adulteração de produtos destinados à alimentação humana.

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Também foram realizadas coletas de amostras que serão analisadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) para avaliação do uso de substâncias proibidas, não autorizadas, nocivas à saúde humana e da adulteração fraudulenta dos produtos.

Confira a lista dos azeites que foram proibidos:

• Terra de Óbidos;

• Serra Morena;

• De Alcântara;

• Vincenzo;

• Az Azeite;

• Almazara;

• Escarpas das Oliveiras;

• Don Alejandro;

• Mezzano;

• Uberaba.

ALERTA

Após o recolhimento, todos os fornecedores que tiveram seus produtos apreendidos, devem comunicar o Ministério pelo canal Fala.BR.

Já aos consumidores que adquiriram esses produtos fraudados devem devolver os produtos e solicitar a substituição.

As ações de fiscalização são importantes tanto para proteger os estabelecimentos registrados junto ao Mapa, das práticas de concorrência desleal, mas principalmente para proteger os consumidores brasileiros.

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O QUE É OPERAÇÃO GETSÊMANI?

O nome da operação, que significa “prensa de azeite”, é uma alusão ao jardim situado no Monte das Oliveiras, em Jerusalém, onde Jesus Cristo foi orar após celebrar a Páscoa com seus discípulos, na noite em que foi traído por Judas.

A operação foi realizada na proximidade da Semana Santa para impedir que o excesso desses produtos irregulares sejam destinados ao consumo e coloquem em risco a saúde da população.