Geral

Morte de sargento: polícia trabalha com duas hipóteses para crime no ES

Magno Colatti, da Polícia Militar, foi assassinado a tiros na tarde de quinta-feira (04), no bairro Mucuri, em Cariacica

Foto: Montagem / Folha Vitória

A Polícia Civil trabalha com duas hipóteses para o assassinato do sargento da Polícia Militar Magno Colatti, que foi morto a tiros na tarde de quinta-feira (4), no bairro Mucuri, em Cariacica. A informação foi repassada pelo secretário de Segurança Pública do Espírito Santo, Eugênio Ricas. 

O sargento foi baleado apo´s ir ao bairro visitar familiares e fazer a limpeza de um lote. Em entrevista, o secretário de Segurança disse que na primeira hipótese, é investigado que o sargento tenha sido morto após ser identificado por traficantes como policial.

>> Quer receber nossas notícias 100% gratuitas? Participe da nossa comunidade no WhatsApp ou entre no nosso canal do Telegram!

Já na segunda versão, o policial teria entrado em uma discussão com traficantes em um posto de gasolina. “O parente do sargento Colatti foi advertido por traficantes por estar em alta velocidade com o carro, ele então teria batido boca com esses traficantes”. 

Após a discussão, um dos traficantes teria saído do local e chamou o principal suspeito, identificado como “Pitula”. “O Pitula voltou e deu cinco tiros covardemente no sargento Colatti, que acabou vindo a óbito”. 

“Polícia Civil quanto Polícia Militar não vão descansar”

O secretário de Segurança também afirmou que os órgãos de segurança não vão descansar até completar a investigação do crime.

“A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa está completamente engajada. O fato é que tanto Polícia Civil quanto Polícia Militar não vão descansar. Custe o tempo que custar para pegar esse indivíduo”, disse. 

Ricas disse que quando um policial é atacado, o mesmo acontece com o Estado. “Nós não vamos tolerar isso de jeito nenhum”. 

Relembre o crime 

O sargento era lotado no 6º Batalhão da Serra e, na quinta-feira (4), foi ao bairro Mucuri para visitar familiares e fazer a limpeza de um lote. 

Ele foi morto a tiros e há duas versões para o caso: a primeira é a de que ele teria sido reconhecido como policial por traficantes de moto. Já na segunda, o policial teria entrado em uma discussão com traficantes em um posto de gasolina e alvejado.

LEIA TAMBÉM: PM morto: associação vai pagar R$ 5 mil para quem fornecer informações sobre suspeito

Segundo a Associação das Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiro Militar do Espírito Santo (Aspra), ele foi atingido na virilha, abdômen, costela, mamilo esquerdo e duas vezes nas costas.

Repórter do Folha Vitória, Maria Clara de Mello Leitão
Maria Clara Leitão Produtora Web
Produtora Web
Formada em jornalismo pelo Centro Universitário Faesa e, desde 2022, atua no jornal online Folha Vitória