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PM do ES que está em A Grande Conquista tem salário bloqueado

De acordo com a Polícia Militar do Espírito Santo, Fellipe Villas teve o pagamento suspenso por conta da incidência do crime de deserção

Guilherme Lage

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução/Instragram @fellipevillas

O soldado da Polícia Militar do Espírito Santo Fellipe Villas, atual participante do reality show "A Grande Conquista", da Record, teve seu salário bloqueado pela corporação. O militar ingressou no programa em 22 de abril, quando ainda estava de férias. 

De acordo com a Polícia Militar do Espírito Santo, as férias de Fellipe tiveram início em 15 de abril, seu retorno ao trabalho deveria acontecer um mês depois, no dia 15 de maio, o que não ocorreu. Fellipe foi autuado por deserção. 

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No dia que deveria marcar seu retorno aos serviços, um laudo psiquiátrico foi apresentado à administração da PM, que dispensava Fellipe das atividades por 90 dias, a contar a partir do dia 15 de abril, ou seja, concomitante com o início das férias do militar. 

"Após completados 30 dias de afastamento, como determina a legislação de saúde, o militar foi convocado para avaliação da sua condição mental, pela Junta Militar de Saúde (JMS), todavia o militar faltou a determinação de comparecimento para realização da referida inspeção de saúde", informou a PM por nota. 

Por não ter comparecido à Junta Militar de Saúde e passado o prazo legal, Fellipe passou a se encontrar em estado flagrancial pelo crime de deserção, de acordo com a PM. 

Na mesma nota, a corporação esclarece que a suspensão do pagamento ocorreu por conta da incidência de Fellipe no crime de deserção e que o militar não poderia utilizar a licença psiquiátrica para participar do programa, uma vez que não tem dez anos efetivos de serviço. 

"A suspensão do pagamento, portanto, se deu em decorrência da incidência no crime de deserção por parte do militar. Desde que restou indeferido o requerimento de licença, que usaria para participar do programa, licença essa que não possuía o direito por não ter dez anos de efetivos serviços na Corporação, vindo o policial militar a adotar a conduta de não se apresentar para o serviço". 

Além disso, a PM informa que por conta da medida de suspensão, o pagamento referente ao mês de junho não foi recebido pelo militar. 

"Embora as informações contidas no Portal da Transparência, pois são inseridas pelo fato de ter sido gerado o contracheque, contudo foi solicitado ao banco o bloqueio do pagamento, sendo assim o valor foi devolvido ao Estado", informa a PM. 

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