Professores da Ufes confirmam participação na Greve Nacional da Educação nesta terça-feira
A concentração para a caminhada, que terá como destino a Assembleia Legislativa, será às 16 horas, no campus de Goiabeiras
Professores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) confirmaram a adesão ao movimento de Greve Nacional na próxima terça-feira (13). O ato público contra o Projeto de Lei "Future-se", do Ministério da Educação (MEC), e contra a reforma da Previdência sairá às 16 horas do teatro da Universidade, em Vitória.
Estudantes e professores do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) também participarão da manifestação, assim como a comunidade acadêmica do Centro Ciências da Saúde.
O presidente da Associação dos Docentes da Ufes (Adufes), José Antônio da Rocha Pinto, informou que o sindicato está preparando atividades, como debates e encontros, a serem realizados em todos os campus na terça-feira. “É fundamental que a categoria conheça o que de fato está por trás do Future-se e reforce as lutas e resistências necessárias a mais este ataque às universidades federais”, frisou.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo (Sindiupes) informou que as aulas do Ifes estão mantidas.
Contenção de gastos
Um comunicado enviado pela Administração Central da Ufes revelou um plano de contenção de gastos afim de ajustar despesas de custeio ao orçamento disponível até o fim de 2019
Estão entre os cortes: alteração na frequência de limpeza dos banheiros; suspensão do uso de aparelhos de ar condicionado, exceto nos espaços que não possuem ventilação natural, espaço cuja cobertura não seja de laje e nos laboratórios que tenham equipamentos sensíveis à alta temperatura; corte de 50% nas despesas de manutenção de equipamentos, de material de consumo e de manutenção da área verde; suspensão de ajuda de custo para eventos e para estudantes, exceto para aulas de campo previstas nos projetos pedagógicos do curso.
Em uma publicação no Facebook, o Diretório Central dos Estudantes da Ufes repudiou a "tentativa de desmonte das universidades públicas por parte do Governo Federal" e confirmou a adesão ao movimento.