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Aplicativo vai receber denúncias de violência contra crianças e adolescentes no ES

O app é chamado Infância Segura e será lançado em setembro pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo

Foto: divulgação/ tjes

O Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) prepara o lançamento do aplicativo Infância Segura, que reúne, em uma única plataforma digital, canais de contato para a realização de denúncias de violência contra crianças e adolescentes. O sistema deve estar disponível em setembro.

No fim da última semana, representantes dos Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente (Criad) se reuniram, de forma virtual, com desembargadores que fazem parte do projeto para tratar de melhorias no programa.

Participaram do encontro os desembargadores Pedro Valls Feu Rosa, presidente do Comitê Gestor de Tecnologia da Informação e da Comunicação do TJES, Jorge Henrique Valle dos Santos, supervisor das Varas da Infância e da Juventude, e Raphael Americano Câmara, idealizador do aplicativo Infância Segura. 

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O desembargador Jorge Henrique, que será o gestor do aplicativo após a entrega, destacou que a Supervisão das Varas da Infância e da Juventude do TJES está à disposição para contribuir com os trabalhos em prol das crianças e dos adolescentes.

O idealizador do aplicativo, desembargador Raphael Câmara, explicou que este seria apenas um primeiro encontro com o propósito de ouvir ideias e opiniões de integrantes do Conselho a respeito das informações que consideram importante incluir na plataforma para que ela possa ser cada vez mais útil.

Câmara também explicou que o programa, gratuito e intuitivo, foi criado essencialmente para ser um canal de denúncias, pensando naquela criança que está em estado emergencial e de maior risco, mas também com um espaço para cartilhas, esclarecimentos e informações públicas, que condensa todo o sistema de rede de proteção.

Keila Bárbara Ribeiro, presidente do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente (Criad), ressaltou que o aplicativo vai ao encontro dos anseios dos conselhos municipais e sugeriu a inserção de outras cartilhas educativas e de um espaço com linguagem acessível, que converse diretamente com crianças e adolescentes.

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