Tragédia! Incêndio no Havaí: homem morre ao salvar cão de amigo de fogo
A vítima é uma das pessoas que morreram na ilha do Havaí que está pegando fogo; causa é investigada, mas catástrofe é mistério. Saiba tudo e veja o que está acontecendo
Durante os incêndios na cidade de Mauí, no Havaí, na última semana, um morador local da região de Lahaina morreu carbonizado após tentar salvar o cão que pertencia a um amigo.
Segundo informações do Daily Mirror, o homem foi identificado como Franklin Trejos, nativo da Costa Rica.
O corpo de Franklin teria sido encontrado pelo próprio amigo, Geoff, ex-capitão dos Bombeiros.
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De acordo com o relato de Geoff, ele e Franklin haviam construído uma amizade de mais de 35 anos.
Na ocasião dos incêndios, ambos ofereceram ajuda para outros moradores. No entanto, com o aumento das chamas, precisaram fugir em seus carros.
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O carro de Geoff, porém, teria falhado ao dar partida. Por isso, o ex-bombeiro precisou quebrar uma janela e se arrastar pelo chão, até ser resgatado por uma patrulha policial.
Já Franklin, após saber do que havia acontecido com o carro do amigo, teria corrido para entrar no veículo com o objetivo de tentar resgatar Sam, o golden retriever de 3 anos, que pertencia a Geoff. No entanto, o costa-riquenho não conseguiu sair a tempo.
No dia seguinte, o ex-bombeiro retornou ao local e descobriu o corpo carbonizado de Franklin deitado de forma comovente em cima de Sam, a quem tentou proteger do fogo, mas foi alcançado pelas chamas.
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TRAGÉDIA
Em entrevista para o site, a esposa de Geoff, Shannon Weber-Bogar, contou que Franklin era muito próximo da família. Além da amizade de várias décadas, os amigos trabalhavam juntos.
Shannon, que sofre com convulsões, também ficava sob responsabilidade de Franklin quando Geoff precisava sair a trabalho e afirmou que os filhos cresceram se referindo ao estrangeiro como "Tio Frank". A residência onde o casal morava foi consumida pelo fogo.
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"Acordar e saber que ele não está mais entre nós é estranho. Não conseguiria descrever o quão legal ele era", contou.
INCÊNDIOS
Uma semana após os incêndios em Mauí, as buscas por sobreviventes continuam e o número de mortos aumentou. Até a última sexta-feira (18), foram confirmadas 111 mortes na cidade de Lahaina, tornando-se um dos incêndios florestais mais fatais dos Estados Unidos em mais de 100 anos
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Ao mesmo tempo em que autoridades lutam pela busca e identificação de vítima e sobreviventes tentam se reestruturar, Mauí ainda se depara com uma série de perguntas sem respostas.
Entre os questionamentos, estão a causa do incêndio ter se espalhado de forma tão rápida, a razão para o sistema de sirenes de alerta não ter sido acionado e a real responsabilidade da empresa fornecedora de energia na região perante a tragédia.
NÚMERO DE MORTES
O número de mortos no incêndio, que já superou os 100, pode dobrar, segundo disse governador do Havaí, Josh Green, para a emissora CNN. O balanço aumenta à medida que as equipes de emergência, com o auxílio de cães farejadores, avançam nos trabalhos de busca entre casas e veículos incendiados.
A zona queimada é grande e a busca por restos mortais tem sido lenta e meticulosa. Cerca de 45% da área havia sido vasculhada até a manhã da quinta, 17.
Cerca de mil pessoas estão desaparecidas, o que não necessariamente equivale ao número de pessoas mortas.
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Em incêndios florestais mortais anteriores nos Estados Unidos, o número de pessoas inicialmente desaparecidas superou em muito o número final de mortos.
VÍTIMAS: QUEM SÃO
A identificação dos restos mortais de mais de 100 vítimas está andando a passos lentos em Maui. Até a quinta-feira, seis dos mortos foram identificados publicamente: Donna Gomes, 71; Melva Benjamin, 71; Virgínia Dofa, 90; Alfredo Galinato, 79; Buddy Jantoc, 79; e Robert Dyckman, 74.
A busca continua longe de terminar. Os socorristas, com a ajuda de antropólogos e cães farejadores, devem vasculhar um terreno baldio de cinzas e detritos para encontrar restos humanos.
O governo federal disse que enviou médicos legistas, patologistas, técnicos, unidades de raios-X e outros equipamentos para identificar as vítimas e processar os restos mortais.
É provável que o processo continue por semanas e talvez meses. "Temos uma chance de fazer isso direito", disse Pelletier em entrevista coletiva na quarta, 16, "e não vou apressar isso".
As sirenes de alerta ao ar livre em Maui permaneceram silenciosas enquanto o incêndio se espalhava por Lahaina. Essa foi uma das maiores críticas que os moradores fizeram ao governo local, afirmando que mais vidas poderiam ter sido salvas.
O chefe da Agência de Gerenciamento de Emergências de Maui, entretanto, disse que não se arrependia de não ter implantado o sistema como um alerta para as pessoas na ilha.
Um dia depois de fazer essa declaração, o administrador Herman Andaya renunciou na quinta-feira. Ele disse que temia que o toque das sirenes durante o incêndio pudesse fazer com que as pessoas fossem "mauka", usando um termo em havaiano de navegação que pode significar em direção às montanhas ou para o interior.
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"Hoje, o prefeito Richard Bissen aceitou o pedido de demissão de Herman Andaya, diretor da Agência de Gestão de Emergências do Maui (MEMA)", informou a administração do condado. "Alegando razões de saúde, Andaya apresentou o pedido de demissão com efeito imediato."
Leia a matéria completa em: Incêndio em Maui soma mais de 100 mortos e mil desaparecidos