Motoristas vão ter de andar mais devagar na "nova" Terceira Ponte
A diminuição na velocidade dos veículos é necessária porque, para a ampliação das faixas, a largura das pistas precisou ser reduzida
As obras de ampliação da Terceira Ponte mudaram a estrutura da via, que passou de quatro para seis faixas, três em cada sentido. Com isso, a velocidade dos veículos, que já estão liberados para trafegar na ponte desde o meio-dia deste domingo (27), vai reduzir no local.
De acordo com a Secretaria de Estado de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi), a velocidade máxima permitida não será mais de 80 quilômetros por hora.
Agora, motoristas que trafegam pela ponte terão de andar a no máximo 70 quilômetros por hora.
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A diminuição é necessária porque, para a ampliação das faixas, a largura das pistas precisou ser reduzida.
De três faixas que possuíam 3,5 metros, agora a Terceira Ponte possui duas faixas de 2,80 metros e uma terceira um pouco maior, com 3,10 metros.
Na faixa exclusiva, a prioridade é para quem usa o transporte coletivo (ônibus e táxi), assim como motos, por questão de segurança, caminhões, ambulâncias, bombeiros e polícias.
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O governo do Estado afirma que a ampliação das faixas aumentará a capacidade de trânsito em 40%. Radar para medicação da velocidade está em funcionamento na via.
O secretário de Mobilidade Urbana, Fábio Damasceno, explicou que, com a diminuição da velocidade, a viagem vai ficar mais devagar, mas mais segura.
"Em uma conta rápida, a gente percebe que isso vai aumentar o tempo de viagem na Terceira Ponte em 40 segundos, mas diminui a possibilidade de acidentes, principalmente com os motociclistas, que são a parte mais frágil do nosso trânsito", destacou Damasceno.
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