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Adiado julgamento de réus por acidente fatal com grupo de dança no ES

O acidente com o grupo Bergfreund foi registrado dia 10 de setembro de 2017, em Mimoso do Sul. Onze pessoas morreram e outras nove ficaram feridas

Maria Clara Leitão

Redação Folha Vitória
Foto: Divulgação

O julgamento dos réus envolvidos no acidente que matou 11 pessoas, sendo nove delas integrantes do grupo de dança Bergfreunde, de Domingos Martins, no ano de 2017, foi adiado. A audiência, que aconteceria nesta quarta (28), em Mimoso do Sul foi alterada para às 9h do dia 7 de novembro de 2024. 

Segundo a decisão do Judiciário, a audiência foi remarcada após a advogada responsável por um dos réus ficar inapta à realização das atividades profissionais, por questões de saúde, pelo período de 60 dias. 

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O acidente com o grupo foi registrado dia 10 de setembro de 2017. Na data, o grupo folclórico de dança alemã Bergfreunde voltava de uma apresentação quando uma carreta que transportava placas de granito se chocou contra o micro-ônibus na BR-101, em Mimoso do Sul.

Nove dançarinos, o motorista do micro-ônibus que conduzia o grupo e o filho de uma das integrantes do grupo morreram no acidente.

Por meio de uma nota, os advogados de acusação se posionaram contra o adiamento.

"A demora na resolução desse processo apresenta-se como uma forma de injustiça em si mesma. Um julgamento justo não se restringe apenas à observância dos direitos dos acusados, mas também deve atender aos anseios das vítimas, que confiam no Poder Judiciário para a resolução de seus conflitos”, destacaram os advogados de acusação. 

Relembre como foi o acidente

Segundo as investigações da Polícia Civil, o motorista do caminhão que transportava chapas de granito, identificado como Wesley Rainha Cardozo, seguia pela BR-101 no sentido Vitória x Rio de Janeiro. 

O motorista, que dirigia em velocidade excessiva, teria feito uma manobra proibida para ultrapassar outro veículo e perdeu a direção do caminhão, fazendo com que as placas de granito pendessem para o lado esquerdo e se soltassem dos cavaletes que davam apoio às rochas transportadas.

Com a conclusão do inquérito, o motorista do caminhão que transportava as chapas de granito, Wesley Rainha Cardoso, bem como o dono da transportadora, Marcelo José de Souza, foram autuados por 11 homicídios e 9 tentativas do mesmo crime.