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Conteúdo adulto: capixabas abrem o jogo e revelam que vídeos rendem até R$ 200 mil

Jovens influenciadoras do Espírito Santo lucram até R$ 200 mil por mês com a produção e venda de vídeos sensuais em plataformas online

Redação Folha Vitória

Foto: Reprodução TV Vitória

A produção de conteúdo adulto se tornou uma lucrativa fonte de renda para jovens influenciadoras do Espírito Santo, que chegam a faturar até R$ 200 mil por mês com a venda de vídeos sensuais em plataformas online. 

Impulsionadas pela popularidade em redes sociais como TikTok e Instagram, essas mulheres decidiram transformar a exposição de seus corpos em um negócio rentável, atraindo milhares de seguidores e assinantes em serviços como OnlyFans.

Entre as influenciadoras capixabas, Brida Nunes é um dos exemplos mais bem-sucedidos. "Eu cheguei a ganhar 40 mil reais em uma semana e meia com um único vídeo viralizando no TikTok," conta. 

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A jovem, que encontrou nas plataformas de conteúdo adulto uma oportunidade de mudar de vida, destaca que essa decisão foi tomada com plena consciência dos desafios e críticas que enfrentaria. "Para mim, sempre foi natural. Quando eu entrei nisso, eu já estava ciente de que ia ver muitas críticas," afirma.

Outro exemplo é o de Juliana, ex-motorista de van escolar, que viu na pandemia a chance de transformar sua realidade financeira. 

"Apertei um pouquinho na pandemia e foi aí que iniciei os conteúdos através de uma amiga minha. Gravei um TikTok com ela, viralizou e deu certo," relembra Juliana, que hoje fatura alto com sua presença em plataformas adultas.

Esse mercado, ainda envolto em tabus e controvérsias, atraiu um público significativo, gerando uma vida de ostentação e luxo para essas jovens. 

"Toda essa exposição me trouxe várias conquistas," admite uma delas. Embora moralmente controverso para algumas gerações, esse tipo de trabalho é cada vez mais aceito socialmente, refletindo as mudanças de valores e percepções na sociedade contemporânea.

A plataforma OnlyFans, uma das principais utilizadas por essas influenciadoras, foi criada em 2016 e atualmente conta com mais de 250 milhões de usuários em todo o mundo. 

No Brasil, outros sites semelhantes também ganharam notoriedade, oferecendo a possibilidade de assinantes pagarem mensalmente para acessar o conteúdo exclusivo produzido por essas jovens.

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As influenciadoras são claras em diferenciar seu trabalho de outras atividades, como a prostituição. "Nosso trabalho é conteúdo. A gente vende fotos e vídeos mais picantes, não tem nada a ver com prostituição", afirma uma delas. 

O trabalho, entretanto, não é fácil. Elas estão em constante competição para se manterem em alta e relevância, e a exposição constante traz consequências. 

"Tudo o que é postado na internet fica disponível para sempre, mesmo que em um futuro essas mulheres não queiram mais trabalhar expondo a imagem dessa maneira", comenta Juliana.

Mesmo assim, os ganhos são compensadores. Com dois anos nesse mercado, muitas delas já compraram imóveis, carros, e vivem uma vida de luxo, sem preocupações financeiras. 

"Hoje eu vivo tranquila. Eu consigo ajudar minha família e não tenho preocupação se vou ter dinheiro para comprar o que eu quero", relata Brida Nunes

Entretanto, elas estão cientes de que o sucesso pode ter um prazo de validade. "O objetivo maior é alcançar mais milhões até eu ver que estou em um momento confortável. Aí, eu vou me aposentar", conclui uma das influenciadoras.

*Com informações da repórter da TV Vitória/Record, Nathália Munhão.

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