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Parque Paulo Cesar Vinha terá teleférico, tirolesa e hospedagem

Além disso, a unidade de conservação que fica em Guarapari contará com bangalôs e espaços dedicados à educação ambiental

Guilherme Lage

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução/Seama

O Parque Estadual Paulo Cesar Vinha, um dos pontos turísticos mais conhecidos de Guarapari, passará por uma reformulação para receber ainda mais visitantes de todo o Brasil. A expectativa é que as intervenções tenham início em 2025. 

Os turistas que forem ao local terão acesso a passeio de teleférico, tirolesa e hospedagens do tipo glamping, que une a experiência do camping, com o conforto de uma pousada. Além disso, haverá bangalôs e espaços dedicados à educação ambiental. 

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Isso tudo será possível, de acordo com a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), por conta do Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável das Unidades de Conservação do Estado do Espírito Santo (PEDUC). 

O programa permite a preservação ambiental dos parques estaduais, por meio de atividades turísticas e econômicas sustentáveis. 

No momento, seis parques integram o programa e passam por modelagem para concessão: Cachoeira da Fumaça (PECF), Forno Grande (PEFG), Mata das Flores (PEMF), Pedra Azul (PEPAZ), Itaúnas (PEI) e Paulo Cesar Vinha (PEPCV). 

Foto: Reprodução/Seama

De acordo com a Seama, as atuais estruturas do parque contam com baixa acessibilidade. Elas darão espaço a intervenções em zonas distintas. 

"A primeira engloba a portaria principal, a Lagoa de Caraís – mais conhecida como Lagoa da Coca Cola – e o Mirante do Alagado. Já a segunda inclui o acesso secundário ao parque, além da Lagoa Feia e da área alagada", informou a secretaria por nota. 

Novas atrações

De acordo com a Seama, a portaria do parque será reestruturada com a criação de 500 vagas de estacionamento, pavilhão com cafeteria, centro de visitantes e nova sede do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema).

Também haverá um memorial, bilheteria, banheiros, auditório e base de atrações, com o teleférico, que fará o trajeto até a Lagoa da Coca Cola. 

Ainda no projeto está a construção de uma piscina e deques flutuantes e restaurante na rocha da Lagoa de Caraís. No mesmo local haverá a torre de tirolesa e a criação de um Centro de Educação Ambiental com café e loja. 

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Foto: Reprodução/Seama
"Os visitantes terão a oportunidade de testemunhar o fenômeno da desova das tartarugas marinhas, contribuindo para a sensibilização e preservação dessas espécies ameaçadas", informou a Seama. 

As trilhas de acesso principal serão suspensas para garantir acessibilidade, principalmente a pessoas com deficiência. Ao todo, serão 28 cabanas de glamping no local. 

Há também o projeto de reestruturação do acesso secundário ao parque. Ali serão criadas mais 500 vagas de estacionamento e uma área de atrações para a região da Lagoa Feia. 

O local contará com bangalôs em áreas isoladas e estadia exclusiva com vista panorâmica e serviço personalizado, além de piscina flutuante e passeio de pedalinho. 

Foto: Reprodução/Seama

O secretário de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hidricos., Felipe Rigoni, afirmou que apesar das intensas intervenções, apenas 0,1% da área total do parque será afetada. 

“Importante observar que as intenções de manejo do projeto somam área de cerca de 15 mil m², que, frente aos 1.500 hectares do parque, representam apenas 0,1% da dimensão do PEPCV. Isso significa que os impactos da concessão são mínimos e amplamente superados pelos benefícios socioculturais, educativos e econômicos previstos”, disse. 
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