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VÍDEO | "Nunca manchei a imagem da corporação", diz PM preso por participar de reality

Sobre o ocorrido, Fellipe Villas afirmou que a culpa foi de seu advogado, que não o informou sobre a necessidade de se apresentar para a corporação

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória


Foto: Reprodução/ Balanço Geral

Três dias após deixar a prisão, o soldado da Polícia Militar Fellipe Villas, participante do reality show “A Grande Conquista”, da Record, concedeu uma entrevista exclusiva ao jornalista Michel Bermudes, no Balanço Geral desta quinta-feira (15). 

Durante a conversa, Fellipe afirmou nunca ter tido problemas com a corporação, principalmente nunca sujou a imagem da Polícia Militar em seu período no reality show e nem em seu trabalho no instagram. 

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"Não manchei a imagem da PM. Eu trabalho há cinco anos com o Instagram. Fazia postagens fardado e nunca tive problemas com a polícia por isso. Sempre tomei cuidado com as minhas postagens e também tomei cuidado no reality", defende-se.  

Assista à entrevista completa: 

O militar apresentou um laudo psiquiátrico que o dispensou por 90 dias da corporação. No entanto, após os 30 dias de afastamento, Fellipe havia sido convocado para avaliar sua condição mental, como determina a legislação, mas não compareceu. Por conta disso, o policial teria cometido o crime de deserção, segundo a PM.

Sobre o ocorrido, o soldado afirmou que a culpa foi de seu advogado, que não o informou sobre a necessidade de se apresentar para a corporação.

"Eu já estava com problema psicológico e já tinha um afastamento da PM, mas eu teria que validar esse atestado na Junta Médica, mas o advogado não me informou. No contrato da Record eu poderia sair do programa em caso de saúde e eu contava com isso também, de poder sair, resolver e voltar", explicou. 

Fellipe Villas foi preso em São Paulo, logo após ser retirado do programa, e depois transferido para o Espírito Santo. Ele contou que nove policiais o levaram preso assim que ele saiu do reality.

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Foto: Reprodução/Instragram @fellipevillas
"Eles me chamaram em um cômodo, que é uma sala de votação. Eu fui do jeito que eu estava: de short, chinelo, boné e sem camisa. Uma pessoa do programa me comunicou que eu precisaria sair. Eu pedi para me despedi das pessoas lá dentro, mas por causa do protocolo do programa eu não pude. Eu saí na porta e tinha nove policiais de São Paulo me aguardando. A Corregedoria me aguardou para fazer a minha prisão", contou o soldado. 

Mesmo em liberdade, Fellipe continuará respondendo o processo pelo crime de deserção. No âmbito administrativo, um Conselho de Disciplina foi instaurado e segue em andamento, o que poderá ocasionar na demissão do soldado.

“Eu preciso me afastar um tempo para cuidar da saúde mental, mas se a corporação permitir eu gostaria de voltar a atuar como policial. Sempre foi meu sonho”, destacou.
Foto: Record/Reprodução

Por que Fellipe Villas foi expulso de “A Grande Conquista”?

A Polícia Militar do Espírito Santo esclareceu que Fellipe estava de férias quando entrou no programa. Ele deveria ter retornado ao serviço em 15 de maio.

No prazo final das férias, o militar apresentou um laudo psiquiátrico que o dispensou por 90 dias, conforme informou o órgão.

Após 30 dias de afastamento, Fellipe havia sido convocado para avaliar sua condição mental, como determina a legislação, mas não compareceu.

Por conta do ocorrido, o policial cometeu o crime de deserção. Segundo a produção do programa, Fellipe foi encaminhado à Polícia Militar para prestar esclarecimentos e foi preso. Após a prisão em São Paulo, ele foi transferido para o Espírito Santo.

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