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VÍDEO | Sapo tem a boca colada e é salvo por biólogo

Em maio, o biólogo já havia salvo outro sapo-cururu também com a boca colada. Nas redes sociais, ele desabafou: "Até onde vai a maldade do ser humano"

Redação Folha Vitória

Foto: Reprodução/Christian Raboch

Um sapo-cururu fêmea teve a boca colada e foi resgatado e salvo por um biólogo, que denunciou a crueldade com o animal e realizou os procedimentos necessários para ajudá-lo.

O caso foi divulgado nesta terça-feira (20) através de um vídeo postado nas redes sociais pelo biólogo Christian Raboch, que atua em Jaraguá do Sul, Santa Catarina. O profissional, da Fujama (Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente), disse que não é a primeira vez que atende sapo com boca colada este ano na entidade. 

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Christian declarou que não conseguiu contato com a mulher que entregou o sapo-cururu na Fujama. Ela explicou apenas que o sapo apareceu em seu quintal.

O biólogo desabafou: "Até onde vai a maldade do ser humano... Recomendo abrir um B.O. na polícia para investigarem e isso parar de acontecer!".

VEJA O VÍDEO DO BIÓLOGO: 

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O delicado processo de liberação da boca do animal envolveu o uso de óleo mineral, cotonetes e uma colher pequena. “Caso contrário, o bicho ia definhar e acabar morrendo", declarou o biólogo no vídeo.

Ele acredita que o animal estava há pouco tempo com a boca colada, já que estava aparentemente saudável.

Após remover a cola, uma equipe de veterinários observou que a boca do animal estava vermelha por causa da substância usada na ação de maus-tratos.

Como o sapo estava debilitado, o biólogo fez uma “casa” improvisada para o animal, com banheira, toca e larvas, que servem de comida. Depois de recuperado, o sapo deve ser colocado novamente na natureza.

Em maio, outro caso de sapo com boca colada

Em maio deste ano, Christian Raboch Lempek já havia salvo um outro sapo-cururu, levado por uma moradora da região até a Fujama dentro de uma caixa de papelão.

“Eu trabalho com resgate de fauna há oito anos e nunca presenciei algo parecido”, lamentou o biólogo na época.

O animal, neste caso, era um macho e precisou ser medicado porque a mucosa da boca estava toda vermelha. Ele ficou observação por alguns dias e depois foi devolvido à natureza.